O aumento da população, da expectativa de vida do ser humano, do consumo de medicamentos, da propaganda em torno dos mesmos e da facilidade de aquisição têm contribuído para o aumento do descarte de medicamentos em locais impróprios. Os medicamentos são um tipo de resíduo que apresentam um risco potencial à saúde pública e ao meio ambiente, já que seus resíduos possuem alguns componentes químicos resistentes que podem contaminar o solo e a água. Nesse sentido, esse estudo tem por objetivo geral analisar a legislação que trata dos resíduos sólidos, destacando importância da educação ambiental na sensibilização/conscientização da sociedade para o uso sustentável destes tipos de resíduos. A metodologia utilizada no trabalho foi a pesquisa bibliográfica e documental. O trabalho justifica-se pela constatação de que apesar da possibilidade de reutilização dos medicamentos, o descarte é praticado de forma inapropriada no Brasil. O presente estudo mostrou que os medicamentos são considerados substâncias químicas que causam impactos ambientais negativos. A população contribui nesse processo ao realizar o descarte de medicamentos de maneira incorreta, afetando diretamente o ambiente, pois contribui para a poluição das águas e solos. As áreas contaminadas urbanas são representadas pelos lixões e aterros controlados, causando riscos à saúde humana e desvalorizando financeiramente os imóveis vizinhos. Assim, a articulação entre governo e iniciativa privada, assim como a conscientização da população através de campanhas de educação ambiental por meio do ensino formal e informal aparecem como os principais aspectos a serem trabalhados para viabilizar o novo modelo de gestão de lixo produzido no país. Todos os segmentos da sociedade precisam fazer sua parte