Desenvolvimento inicial de cultivares de abóboras e morangas submetidas ao estresse salino.

Abstract

O uso de água salina na irrigação é um desafio para os pesquisadores e produtores rurais. O êxito da utilização destas águas é dependente da tolerância das plantas cultivadas à salinidade. O experimento foi desenvolvido em casa de vegetação na UFERSA, Mossoró, RN, com o objetivo de avaliar o efeito da salinidade da água de irrigação sobre o desenvolvimento inicial e as características relacionados à biometria foliar de cultivares de abóboras e morangas. O experimento foi instalado no delineamento inteiramente casualizado, com três repetições, em esquema fatorial 4 x 2. Os tratamentos resultaram da combinação de quatro genótipos (Abóbora Xingó jacarezinho “casca grossa”, Abóbora mini Paulista Isabela, Moranga Crioula pataka e Moranga Coroa) com dois níveis de salinidade da água de irrigação (0,5 e 3,5 dS m-1). As plantas foram coletadas aos 40 dias após a semeadura. Foram avaliadas as seguintes variáveis: comprimento do ramo principal, diâmetro do colo, número de folhas, área foliar, massa seca de folhas, massa seca de haste, massa seca da parte aérea, área foliar específica e razão de área foliar. O desenvolvimento inicial e a biometria foliar em plantas de abóboras e morangas são afetadas pelo aumento da salinidade da água de irrigação, sendo a resposta dependente da cultivar. Os genótipos Moranga Crioula pataka e Moranga Coroa apresentam maior tolerância à salinidade da água de irrigação

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