'Programa de Pos-graduacao em Ciencias Contabeis da UFRJ'
Abstract
O trabalho proporciona ao indivíduo transformar a natureza para saciar as suas necessidades. É o trabalho que permite ao ser humano demonstrar ações, iniciativas e desenvolver suas habilidades, “um processo em que o homem, por sua própria ação, media, regula e controla seu metabolismo com a natureza”. Para a realização dessa ação sobre a natureza, faz-se necessário não somente o capital humano e sua vontade, mas também a construção de uma estrutura física e tecnológica que possibilite a execução de tal ato, bem como a determinação de uma jornada de trabalho para que a execução desse trabalho enfim possa acontecer. As figuras do empregador e empregado surgem então para, dentre outras coisas, indicar quem será o responsável por cada um desses aspectos estruturais. Em termos gerais podemos dizer que a estrutura física, tecnológica e controle de jornada de trabalho são deveres do empregador, já o empregado fica responsável por aplicar seus conhecimentos e habilidades na realização do trabalho propriamente dito. Com o início da pandemia popularizou-se o Home Office, o que nos traz questionamentos: como o empregador cumpre suas obrigações em relação ao provimento de estruturas mínimas para a realização do trabalho? Como o empregado realiza suas atividades sem essa estrutura? Esse será nosso objetivo com esta pesquisa e a partir disso analisaremos alguns aspectos dessa divisão de atribuições na vida de uma das profissões mais
fundamentais, se não a mais fundamental, para a organização de qualquer sociedade: o professor. Este trabalho se caracterizará como uma pesquisa bibliográfica e um levantamento (ou survey). Concluímos, nesta pesquisa, que os professores participantes da pesquisa podem ser considerados ou apresentam-se como uma
deficiência muito grande em relação à atuação do processo ensino/aprendizagem à distância. Vimos, portanto, que a instituição escolar e os sistemas de controle governamental e educativos não oferecem os métodos adequados à nova realidade pandêmica