Revisão, filogenia e alimentação de Siphlophis Fitzinger, 1843 (Serpentes, Colubridae, Xenodontinae, Pseudoboini)

Abstract

Orientador: Prof. Dr. Thales de LemaCoorientador: Prof. Dr. Hussam ZaherTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Curso de Pós-Graduação em Ciências Biológicas - ZoologiaInclui referênciasResumo: Siphlophis Fitizinger, 1843 reúne serpentes de hábitos arborícolas, noturnos e ovíparos, distribuídas pelas Matas Atlântica e Amazônica. Neste trabalho foram analisados um total de 234 espécimes de Siphlophis, sendo consideradas seis espécies válidas: Siphlophis cervinus, S. worontzowi, S. pulcher, S. leucocephalus, S. longicaudatus e S. compressus. Foram levantados dados folidóticos, hemipenianos, cranianos, musculares, glandulares, padrão de desenho, coloração, distribuição geográfica e alimentação. Os dados analisados foram utilizados na determinação dos caracteres para a análise filogenética. Os táxons foram redescritos e analisados comparativamente. Com relação à análise filogenética, foi obtida apenas uma árvore com 20 passos (ic= 0,84, ir= 0,82) com a seguinte hipótese de relacionamento filogenético para as espécies do gênero: ((S. longicaudatus, S. compressus) (S. leucocephalus (S. pulcher (S. cervinus, S. worontzowi)))). Baseado nos conteúdos estomacais, concluiu-se que estas serpentes alimentam-se de presas diurnas inativas à noite, podendo forragear tanto no chão de matas quanto em árvores e arbustos

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