Diferentes métodos de sensoriamento proximal do dossel de videiras promovem divergências no mapeamento de índices de vegetação.

Abstract

A estimativa de índices de vegetação (IV) viabiliza o monitoramento da variabilidade espacial do vigor vegetativo em vinhedos, porém faz-se necessário questionar se diferentes práticas de sensoriamento podem interferir nos resultados obtidos. Este estudo demonstra a discrepância no mapeamento dos IV NDRE e NDVI estimados a partir de duas metodologias de coleta de dados de reflectância (ρ) do dossel de videiras, obtidos via sensoriamento proximal. Medidas georreferenciadas de ρ correspondentes aos comprimentos de onda (λ) de 670, 730 e 780 nm foram tomadas conforme duas disposições distintas do sensor ativo ACS-430 em relação a copa das plantas. Após a estimativa dos IV a sua predição espacial foi realizada por análise geoestatística e krigagem ordinária. Os valores interpolados foram normalizados e classificados para delimitação de zonas homogêneas (ZH) do vigor vegetativo no vinhedo avaliado. Determinou-se a variabilidade relativa quanto à estimativa dos IV por cada metodologia a partir do cálculo e da predição espacial do coeficiente de variação (CV). A comparação entre as regionalizações de ambos os IV foi realizada por medidas estatísticas de concordância entre os métodos de coleta de dados. Ambos os procedimentos de medida de ρ produziram estimativas dos IV com uma reduzida dispersão relativa em torno da média. Entretanto, a disposição espacial das ZH do NDRE e NDVI correspondentes a cada metodologia apresenta discrepâncias, dada a concordância ?moderada? e ?fraca? entre si, respectivamente

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