A POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL EM TEMPOS DE ENSINO REMOTO

Abstract

este relato de experiência tem como objetivo central, apresentar, através do exercício de narrativa das vivências no âmbito do fazer profissional, os desafios impostos pela Pandemia COVID-19 à três assistentes sociais do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB). Profissionais que atuam no contexto da Política de Assistência Estudantil de campi diversos (Mata Paraibana/Capital e Região do Sertão). Com o avanço da pandemia de proporção mundial em março deste ano, diversas instituições de ensino, públicas e privadas, tomaram como medida de prevenção contra as altas taxas de contaminação, a suspensão das aulas presenciais e posteriormente, com a permanência da emergência sanitária ao longo dos meses, a adoção de modalidades de atividades não presenciais de ensino e/ou ensino remoto.    Buscamos evidenciar aqui, para além das adequações necessárias ao nosso trabalho como assistentes sociais no atual contexto pandêmico, os desafios impostos pela modalidade de ensino remoto, a nós, que também somos profissionais técnicos administrativos em educação (TAE), função cuja natureza é oferecer suporte e contribuir com o desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão. Nesse sentido, a atuação na execução remota dos editais de auxílio inclusão digital referentes às demandas de inclusão digital: conectividade (internet) e equipamentos, tem evidenciado as estratégias de intervenção utilizadas pelo setor de Serviço Social para a viabilização das demandas advindas dessa configuração de ensino. Durante esse processo, identificamos os desafios oriundos da execução remota dos editais, bem como o acirramento da questão social nesta conjuntura pandêmica. Elegemos, para isso, como perspectiva de análise, a pesquisa qualitativa, documental e bibliográfica, além da vivência no cotidiano do campo de atuação como ferramentas imprescindíveis na construção de uma sistematização analítica do nosso fazer profissional. Na construção dessa narrativa, identificamos a importância da atuação do assistente social em um contexto de calamidade pública, conforme referencia o Código de Ética profissional em vigor. Para além desse marco teórico, encontramos nas obras do professor Ney Teixera (2006), Iamamoto (2009), no Decreto 7234/PNAES e na Instrução Normativa nº21/2020, publicadada no Diário Oficial da União, elementos para a construção do presente relato de experiência

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