Introdução: A anemia é diagnosticada através da leitura dos valores de hemoglobina (Hb) no sangue, quando estes mostram-se baixos em relação ao valor controle baseado na idade e gênero, o quadro patogênico anêmico é datado. A maioria dos casos de anemia são por insuficiência ferrosa, ou seja, há uma deficiência na concentração de ferro no sangue. Esta manifesta-se principalmente em mulheres e crianças, enfatizando ainda a manifestação majoritária em mulheres gestantes. Tendo em vista a busca constante de meios que possibilitem erradicar essa doença ou torná-la obsoleta perante as técnicas e avanços da medicina moderna, destaca-se a importância da adesão do paciente ao tratamento, onde o mesmo dar-se-á com atuação multiprofissional, portanto, profissionais biomédicos, enfermeiros, farmacêutico e médicos, trabalham juntos par diagnóstico e controle da doença. Objetivo: implementar os dados bibliográficos quanto aos aspetos patogênicos da anemia ferropriva em gestantes. Método: trata-se de uma revisão bibliográfica realizada no município de Quixadá- CE, no mês de março de 2018, tendo como fonte de dados os bancos Pubmed, Scielo e Lilacs, utilizando-se das palavras-chave: anemia ferropriva, gestante, saúde da mulher. A coleta de dados ocorreu através da leitura de artigos que abordassem a temática proposta pelo trabalho. A análise dos mesmos foi realizada seguindo bibliografias referente à atuação multiprofissional nos cuidados com a doença. Resultados: os cuidados que devem ser tomados durante o tratamento da anemia ferropriva são inúmeros, haja vista que diversos estudos quanto aos efeitos que a deficiência de ferro causa a imunidade sugerem que indivíduos em deficiência ferrosa são mais sensíveis a infecções e mostram que a suplementação com ferro culmina em menores evidências de infecções respiratórias e gastrintestinais em gestantes, foco no qual este trabalho enfatizou. Conclusão: o acompanhamento multiprofissional é fundamental no manejo de pacientes portadores de anemia ferropriva, avaliando os sinais e sintomas do paciente, além do exame trimestral de diagnóstico hemograma, determinando se há ou não evidências da doença, e em casos de controle, fazer com que haja a adesão total ao tratamento, para que o quadro clínico da doença seja regredido até a cura, afim de promover melhor qualidade de vida para a gestante e seu concepto
