CONHECIMENTO DE ENFERMEIROS A PACIENTES EM USO DE PROTOCOLO DE SEPSE

Abstract

A definição ampla de sepse segundo a literatura é definida pela “presença de disfunção orgânica ameaçadora à vida secundária à resposta desregulada do organismo à infecção”.Os critérios da síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SRIS) não é mais necessários para a definição. No entanto, todos os casos de sepse devem ser considerados como doença grave, de forma que a expressão “sepse grave” deve ser abolida. Já, o choque séptico define-se como “um subgrupo dos pacientes com sepse que apresentam acentuadas anormalidades circulatórias, celulares e metabólicas e associadas com maior risco de morte do que a sepse isoladamente. São critérios diagnósticos de choque séptico são a “necessidade de vasopressor para manter uma pressão arterial média acima de 65mmHg após a infusão adequada de fluidos, associada a nível sérico de lactato acima de 2mmol/L”. Embora, as definições tenham sido defendidas por muitas sociedades de terapia intensiva em todo o mundo, também geraram muita controvérsia, principalmente no que se refere ao aumento da especificidade à custa de redução da sensibilidade.Assim, é válido salientar que estes novos conceitos podem ser aplicados na prática diária dos profissionais de enfermagem, tendo como foco os programas de melhoria da qualidade que são a pedra fundamental de esforços para redução das taxas de mortalidade por sepse no mundo e no Brasil que atualmente se encontram em taxas inaceitáveis

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