O silêncio é concebido foneticamente como a ausência de ruídos, como a falta de sons

Barreto, André de Carvalho

Brasilino, Bruno Emanoel de Melo

Gomes, Jaína Ferreira

Maciel, Aline Lopes

Nobre, Marcos Danilo Vidal

Oliveira, Andressa Cristina Cavalcante de

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 Encontro de Extensão, Docência e Iniciação Científica (EEDIC), 11., 2015, Quixadá. Anais... Quixadá: Centro Universitário Católica de Quixadá, 2015. ISSN: 2446-6042 Encontro de Extensão, Docência e Iniciação Científica (EEDIC)  O SILÊNCIO TERAPÊUTICO NA PSICOLOGIA HUMANISTA  Bruno Emanoel de Melo Brasilino; Marcos Danilo Vidal Nobre; Aline Lopes Maciel; Andressa Cristina Cavalcante de Oliveira; Jaína Ferreira Gomes; André de Carvalho Barreto  O silêncio é concebido foneticamente como a ausência de ruídos, como a falta de sons. No entanto, quando referido ao psiquismo humano, passa a existir uma compreensão para o silêncio que se estende à fonética. Surge nesse contexto a relação entre sentido e significado do silêncio que se relacionam à percepção da existência humana. Surge, assim, o silêncio terapêutico, objeto de estudo da psicologia humanista que busca uma compreensão holística do ser humano e reconhece a totalidade e unicidade do outro, com ênfase na relação humana como forma de crescimento. O objetivo deste estudo é compreender, através de uma revisão bibliográfica, o silêncio humano na visão da psicologia humanista, elucidando como esse tema é importante para a criação do vínculo terapêutico. Amatuzzi entende o silêncio como repleto de intenção e sentimento, sendo uma inspiração para a palavra, como uma linguagem pré-verbal. A palavra seria formada pela conexão com o silêncio, quanto melhor essa conexão maior a autenticidade da fala. A fala posterior ao silêncio é uma realização, e não apenas a sua ruptura. Para ele, o silêncio é comparado a uma carência, um vazio, um desejo que se cumpre com a fala. Na psicoterapia essa vivência é observada como terapêutica, na medida em que o psicoterapeuta atua como facilitador da relação com seu paciente, permitindo a realização do seu silêncio até que esse se revele pela palavra. Nota-se que o silêncio terapêutico é diferenciado pela autenticidade da fala, participa de uma experiência carregada de sentido. Portanto, com a compreensão, por parte do psicoterapeuta, de que esta carência, marcada pelo silêncio, pode ser satisfeita, e que deve ser permitida como expressão humana, o contato estabelecido é enriquecido, pois proporciona uma mobilização para falar, conseguintemente, levaria o indivíduo em direção a um novo sentido, caracterizando um movimento existencial e acarretando na mudança, ocasionando a cura.  Palavras-chave: Silêncio Terapêutico. Vínculo Terapêutico. Psicologia Humanista. 

O SILÊNCIO TERAPÊUTICO NA PSICOLOGIA HUMANISTA

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