PAPEL DO PROFISSIONAL FARMACÊUTICO NO TRATAMENTO ONCOLÓGICO: UMA REVISÃO DE LITERATURA

Abstract

Nas últimas décadas a incidência de casos de câncer vem aumentando cada vez mais, sendo um agravante problema de saúde pública. Isso explica o maior enfoque que tem sido dado a questões relacionadas a assistência dos profissionais da área da oncologia. O câncer trata-se de várias doenças onde comumente ocorre o crescimento desordenado de células, invadindo órgãos e tecidos. Em alguns casos pode ocorrer das células cancerígenas se espalharem por várias regiões do corpo, que é quando ocorre a chamada metástase. Por conta da complexibilidade do tratamento são vistos erros relacionados a este processo, 39% dos casos são relacionados a prescrição, 12% ocorrem durante a transcrição de receitas e 36% ocorrem no momento da administração. Além disso, a grande incidência de reações adversas acaba causando uma grande insegurança por parte dos pacientes. O objetivo desse trabalho é realizar uma revisão de literatura sobre o papel do farmacêutico na assistência aos pacientes oncológicos assim como na diminuição de erros relacionados aos antineoplásicos. O presente estudo trata-se de uma revisão bibliográfica, do tipo exploratória-descritiva, realizada através de busca nas seguintes bases de dados científicas: BVS, Scielo e Pubmed, utilizando dos seguintes descritores: Antineoplásicos, Oncologia, Atenção farmacêutica e Erros de medicação. Referida busca teve como critérios de inclusão: artigos publicados entre os anos de 2014 a 2017, serem completos e de domínio público, excluindo aqueles que não se enquadraram no perfil da pesquisa. Foram encontrados 15 artigos e somente 9 compuseram o resumo, após a leitura e devido estudo. O surgimento de novos fármacos antineoplásicos juntamente com as combinações que são realizadas para tentar melhorar o tratamento, acabam causando uma maior ocorrência dos erros que envolvem desde as doses até o local de administração. Visto isso, percebe-se a importância do profissional farmacêutico para tentar otimizar ao máximo a terapia medicamentosa de pacientes com câncer. Destaca-se como principal papel a interação com o paciente, visto que muitas vezes eles se mostram inseguros com o tratamento devido as diversas reações que normalmente ocorrem com o uso de antineoplásicos. Nesse momento o farmacêutico como detentor de conhecimento deverá orientar individualmente cada paciente sobre o processo farmacoterapêutico e sobre formas para minimizar os sintomas que surgem após a quimioterapia. Podendo atuar também durante a padronização de medicamentos, elaborando esquemas terapêuticos e durante a dispensação, diminuindo assim o risco de erros

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