Ser Zapatista aos 4 anos. Socialização e subjetivação de crianças Tseltal

Abstract

Through a pedagogical and autonomous political process, the Zapatistas not only counteract the counterinsurgency war Mexican Government, since 1994, but also promote the sociocultural reproduction and change of the new generations, configuring the socio-educational practices of children. This article reviews the processes of socialization and subjectivation of children under 6 years of age, as well as the intersubjective relationships that they establish with their elders. The youngest children teach us with their words, games and attitudes what it means to be a Zapatista, to live in resistance in the face of war, contradicting the hegemonic paradigm about early childhood.Con su proceso político pedagógico y autonómico los zapatistas no sólo contrarrestan la guerra de contrainsurgencia del Gobierno Mexicano, desde 1994, sino que impulsan la reproducción sociocultural y cambio en las nuevas generaciones, configurando las prácticas socioeducativas de los niños. A partir del intercambio de más de 20 años con población zapatista, se revisan en este artículo, los procesos de socialización y subjetivación de los menores de 6 años y las relaciones intersubjetivas que entablan con sus mayores. Los más pequeños nos enseñan con sus palabras, juegos y actitudes lo que significa ser zapatista, vivir en resistencia frente a la guerra, contradiciendo el paradigma hegemónico sobre la primera infancia.  Por meio de um processo pedagógico e político autônomo, os zapatistas não só se contrapõem à guerra de contra-insurgência do governo mexicano, desde 1994, mas também promovem a reprodução e mudança sociocultural das novas gerações, configurando as práticas socioeducativas das crianças. Este artigo revisa os processos de socialização e subjetivação de crianças menores de 6 anos, bem como as relações intersubjetivas que estabelecem com os mais velhos. Os filhos mais novos nos ensinam com suas palavras, jogos e atitudes o que significa ser zapatista, viver em resistência diante da guerra, contrariando o paradigma hegemônico na primeira infância

    Similar works