PRÁTICAS DO DIZER-A-VERDADE NOS ENCONTROS DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES: REALIDADE E POSSIBILIDADES

Abstract

A partir dos estudos do curso a Coragem da Verdade de Foucault (1984), que expõe a “parresía” como prática de dizer-a-verdade, fala franca, do dizer tudo, sem rodeios e especialmente marcada pela homofonia entre a forma de dizer e viver/fazer, pretende-se nesse artigo, tecer uma breve análise sobre como as práticas do dizer-a-verdade aparecem nos encontros de formação continuada de um grupo de professores do qual faço parte. Nesse esforço de análise dos discursos presentes no grupo, procurar-se-á perceber como “as verdades desses profissionais sobre seu pensar e fazer pedagógico” são ditas por estes mesmos e em que medida se coadunam – ou não, com seu exercício profissional. Ainda, perguntar-se-á sobre que possíveis meios e modos poderiam ser experimentados nos encontros de formação desses professores, como forma de promover contextos favoráveis (ou não) do dizer-a-verdade, do escutar-a-verdade como prática parresiástica

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