Máquinas do Mundo de Laura Vinci y la traducción en el proceso creativo

Abstract

Este artículo parte de la afirmación de Michael Fried en "Arte y objetualidad" (1967) de que el teatro es lo que se encuentra entre las artes. Dando la vuelta a la hipótesis del crítico – que la sugirió de forma negativa –, señalamos esta característica fluida e híbrida del teatro como el camino recorrido por muchos artistas contemporáneos en obras significativas. Partiendo de esta premisa, el artículo pretende reconstituir, principalmente a partir de entrevistas, un largo proceso de creación centrado en la figura de la brasileña Laura Vinci, artista visual también involucrada en procesos teatrales. Comenzamos, entonces, con la obra Máquina do Mundo (en singular), una obra de artes visuales, llegando a las artes escénicas con Máquinas do Mundo (en plural), creada por el artista junto a la mundana companhia de teatro. Para tal reconstitución nos apoyamos principalmente en los conceptos de traducción, de Josette Féral, y work in progress, de Renato Cohen.O presente artigo parte da afirmação de Michael Fried em "Arte e objetidade" (1967) de que o teatro é o que se encontra entre as artes. Virando a hipótese do crítico – aventada em chave negativa – do avesso, apontamos tal característica fluida e híbrida do teatro como o caminho percorrido por muitos artistas contemporâneos em significativas obras. Partindo dessa premissa, o artigo tem como objetivo reconstituir – a partir de entrevistas, principalmente – um longo processo de criação centrado na figura da brasileira Laura Vinci, artista visual envolvida também em processos teatrais. Partimos, então, da obra Máquina do Mundo (no singular), obra no campo das artes visuais, chegando às artes da cena com Máquinas do Mundo (no plural), criação da artista junto a mundana companhia. Para tal reconstrução apoiamo-nos, principalmente, nos conceitos de tradução, de Josette Féral, e work in progress, de Renato Cohen.This article starts from Michael Fried's statement in "Art and objecthood" (1967) that what lies between the arts is theatre. Turning the hypothesis of the critic inside out – he suggested it in a negative way –, we point out this fluid and hybrid characteristic of theatre as the path taken by many contemporary artists in significant works. Based on this premise, the article aims to reconstitute – mainly from interviews – a long creation process centered on the figure of Brazilian artist Laura Vinci, a visual artist who is also involved in theatrical processes. We start with Máquina do Mundo (in the singular), a work in the field of visual arts, reaching the performing arts with Máquinas do Mundo (in the plural), created by the artist together with mundana companhia (a theatre company). For such reconstitution, we mainly rely on the concepts of translation, by Josette Féral, and work in progress, by Renato Cohen

    Similar works