PLASMOCITOMA EXTRAMEDULAR ORAL EM FELINO DOMÉSTICO

Abstract

Plasmocitomas são geralmente incomuns em cães, representando cerca de 3% das neoplasias, e, em gatos, esse número é ainda menor, sendo consideradas raras e observadas em aproximadamente 1% dos casos. Objetiva-se com este trabalho apresentar um relato de caso de uma doença muito pouco relatada na oncologia veterinária, o plasmocitoma extramedular oral em felinos domésticos. A metodologia empregada para a construção deste trabalho deu-se por meio de: consulta a referências bibliográficas; observação e acompanhamento dos processos realizados no âmbito hospitalar, além da consulta ao prontuário médico do paciente. Embora muito descrita na literatura a utilização da cirurgia de mandibulectomia ou maxilectomia na terapia de plasmocitomas orais em cães, são escassos os relatos do emprego da técnica em gatos. Porém, é certo afirmar que a eletroquimioterapia, associada à quimioterapia antineoplásica adjuvante, promoveu uma ótima sobrevida (407 dias), sem comprometimento na qualidade de vida do paciente, mostrando que, mesmo com um tratamento menos invasivo e conservador, foi possível cuidar do paciente de maneira efetiva. Uma grande dificuldade, durante todo o processo, foi a falta de relatos científicos específicos para o plasmocitoma oral em felinos. As neoplasias orais em felinos e, principalmente, as originadas por plasmócitos precisam ser mais estudadas e relatadas, promovendo maior conhecimento técnico e científico a todos os profissionais da área

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