This article studies the constitution of the citizenship into the "crackland from Campo Grande" through the relationship networks made by homeless people. Therefore, this work explores the transformation of the old bus terminal and its outskirts in the "crackland from Campo Grande"; the experiences of making-city from the people who had been homeless close by the old bus terminal, emphasizing their stories and performances; the effects of the biopolitical practices done by two government institutions to the homeless people and their agency. It is emphasized that, by articulating the macro and microsocial factors, concerning as focus the homeless people and the old bus terminal, we aim to understand how this territoriality takes a special setting seen "by the street" as long as the "borders of the hub".Este artículo estudia la constitución de la ciudadanía en la "cracolândia” de Campo Grande a través de las redes de relación que hacen las personas sin hogar. Este trabajo explora la transformación del antiguo terminal de buses y sus alrededores en la "cracolândia” de Campo Grande"; las experiencias de hacer ciudad de las personas que se habían quedado sin hogar cerca del antiguo terminal de buses, enfatizando sus historias y actuaciones; los efectos de las prácticas biopolíticas realizadas por dos instituciones gubernamentales para las personas sin hogar y su agencia. Se enfatiza que, al articular los factores macro y microsociales, que conciernen como foco a las personas sin hogar y a el antiguo terminal de buses, se busca entender cómo esta territorialidad toma un escenario especial visto "por la calle" en tanto que los centro.Esse artigo estuda a constituição da citadinidade na “cracolândia campo-grandense” a partir das redes de relações tecidas pelas pessoas em situação de rua. Para tanto, o trabalho analisa a transformação da antiga rodoviária e suas imediações na “cracolândia campo-grandense”; as experiências de fazer-cidade dos sujeitos que estiveram em situação de rua nas imediações da antiga rodoviária, privilegiando suas narrativas e performances; os efeitos das práticas biopolíticas empreendidas através de duas instituições estatais para as pessoas em situação de rua e os agenciamentos mobilizados pelos mesmos. Ressalta-se que, ao articular aspectos macro e microssociais, tendo como centralidade as pessoas em situação de rua e a antiga rodoviária, buscamos compreender como essa territorialidade assume uma configuração peculiar vista ‘da rua’ desde as “margens do centro”