In four trials the spacing of 1.00, 1.20 and 1.40 m between rows and 0.50, 0.70 and 0.90 m between plants were studied in a randomized complete-block, split-plot design with 8 replicates in low fertility soils of three counties in the main cassava (Manihot esculenta Grantz) production area of the Rio de Janeiro State. It was concluded that there was no difference among spacing between rows for the total production of roots, independent of location, giving a yield of 15,400 kg/ha, approximately in all four trials. A 0.50 m spacing between plants produced the highest yield (16,184 kg/ha). The difference in production between the latter treatment and the other two was approximately 765 kg/ha. The roots were classified as commercial type (length from 0.20 to 0.40 m) and industrial type (0.30 to 0.50 m). The best spacing for both types of root was 1.40 m between rows which gave an increased production of 6.2% for the commercial type and 7.8% for the industrial type relative to the 1.00 m spacing. The best spacing between plants was 0.90 m which showed increased yield of 3.0 and 5.1% in comparison to 0.70 and 0.50 m respectively, for the commercial type. The increase in production for industrial type roots was 5.1 and 7.6% for the 0.90 m treatment in comparison to 0.70 and 0.50 in respectively. Em quatro ensaios de campo, instalados em solos de baixa fertilidade de três municípios do Estado do Rio de Janeiro (Magé, São João da Barra e São Pedro da Aldeia), que integram a zona produtora de mandioca (Manihot esculenta Grantz) do Estado, foram estudados os espaçamentos de 1,00, 1,20 e 1,40 m entre fileiras e de 0,50, 0,70 e 0,90 m entre covas. O esquema experimental adotado foi o de parcelas subdivididas a partir de blocos ao acaso, com 8 repetições; o plantio foi feito em outubro (época das águas) e a colheita, 18 meses após. Numa análise conjunta dos quatro ensaios, verificou-se que para produção total de raízes, independente de localidade, não houve diferença entre os espaçamentos entre fileiras, que apresentaram produções médias em torno de 15.400 kg/ha. Para espaçamento entre covas, o que forneceu a mais alta produção (16.184 kg/ha), resultado significativo, foi o de 0,50 m, constatando-se que a produção caiu, em média, de 765 kg/ha para cada acréscimo de 20 cm no espaçamento. As raízes foram classificadas como comerciais (comprimento entre 0,20 e 0,40 m) e industriais (entre 0,30 e 0,50 m). Para ambos os tipos, o melhor espaçamento entre fileiras foi o de 1,40 m, que forneceu aumento de 6,2% para raízes tipo comercial, e 7,8% para raízes tipo industrial, relativamente ao espaçamento de 1 m. Dos espaçamentos entre covas, o melhor foi o de 0,90 m, que produziu 3,0 e 5,1% mais que os de 0,70 e 0,50 m, respectivamente, para o tipo comercial, e 5,1 e 7,6%, também respectivamente em relação aos mesmos espaçamentos, para o tipo industrial