Criação do percevejo-verde usando dieta artificial seca e planta artificial

Abstract

Laboratory and greenhouse studies were conducted with an artificial dry diet to rear nymphs, and with an artificial plant as substrate for egg laying by the southern green stink bug, Nezara viridula (L.). The artificial diet was composed of: soybean protein (15 g); potato starch (7.5 g); dextrose (7.5 g); sucrose (2.5 g); cellulose (12.5 g); vitamin mixture (niacinamide 1 g, calcium pantothenate 1 g, thiamine 0.25 g, riboflavin 0.5 g, pyridoxine 0.25 g, folic acid 0.25 g, biotin 0.02 mL, vitamin B12 1 g – added to 1,000 mL of distilled water) (5.0 mL); soybean oil (20 mL); wheat germ (17.9 g); and water (30 mL). Nymphs showed normal feeding behavior when fed on the artificial diet. Nymphal development time was longer than or similar to that of nymphs fed on soybean pods. Total nymphal mortality was low (ca. 30%), both for nymphs reared on the artificial diet, and for nymphs fed on soybean pods. At adult emergence, fresh body weights were significantly (P < 0.01) less on the artificial diet than on soybean pods. Despite the lower adult survivorship and fecundity on artificial plants than on soybean plants, it was demonstrated for the first time that a model simulating a natural plant, can be used as a substrate for egg mass laying, in conjunction with the artificial diet.Foram conduzidos estudos em laboratório e em casa de vegetação, com uma dieta artificial seca para a criação de ninfas e com um modelo de planta artificial como substrato para a colocação de ovos por adultos do percevejo-verde, Nezara viridula (L.). Os componentes da dieta artificial foram: proteína de soja (15 g); fécula de batata (7,5 g); dextrose (7,5 g); sacarose (2,5 g); celulose (12,5 g); mistura vitamínica (niacinamida 1 g, pantotenato de cálcio 1 g, tiamina 0,25 g, riboflavina 0,5 g, piridoxina 0,25 g, ácido fólico 0,25 g, biotina 0,02 mL, vitamina B12 1 g, adicionada em 1.000 mL de água destilada) (5,0 mL); óleo de soja (20 mL); germe de trigo (17,9 g); e água (30 mL). As ninfas alimentaram-se normalmente da dieta, embora o tempo de desenvolvimento tenha sido em um caso, maior, e em outro, semelhante, ao das ninfas que se alimentaram de vagens da soja. A mortalidade total das ninfas foi baixa (ca. 30%), tanto na dieta como na vagem de soja. Na emergência, os adultos apresentaram peso fresco significativamente (P < 0,01) menor na dieta que na soja. Apesar de a sobrevivência e a fecundidade terem sido menores nas plantas artificiais do que na soja, fica demonstrado, pela primeira vez, que um modelo simulando uma planta natural pode ser usado como substrato para oviposição pelo percevejo N. viridula, em conjunto com a dieta artificial

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