AS RE-FIGURAÇÕES DO ESPAÇO EM M.C. ESCHER: um ensaio a respeito do maravilhamento e as perplexidades da racionalidade

Abstract

Não é possível conceber o espaço sem a experiência de um maravilhamento no mundo. As imagens e a imaginação do espaço pressupõem uma rede de significados nas quais o mundo pode ser visto ordenadamente por diretrizeslógicas particulares de contextos específicos. Nas obras de M.C. Escher, o espaço se des-vela por meio da espacialidade e por meio da receptividade daquilo que não é esperado: maravilhamento. Dissolvem-se as dicotomias entre o espaço imaginado e o espaço apreendido. Enquanto um elemento da realidade idealizada pelo autor, o espaço e suas características não podem ser discerníveis pela percepção, intelecção ou pela memória, mas por meio da integralidade racional humana que agrega a todos estas considerações por meio do maravilhamento.Palavras-chave: Espaço. Maravilhamento. M.C. Escher. Arte e Ciência.RE-FIGURATIONS OF SPACE IN M.C. ESCHER: an essay on wonderment and rational perplexitiesABSTRACTConceiving the idea of space without a wonderment experience in the world is not possible. Every single image or imagination about space requires meaningful cultural structures through which the world is expressed via logical,particular patterns in specific contexts. In the artistic work of M.C. Escher, the idea of space unveils itself in daily understandings of spatiality as well as the unexpected: wonderment. Possible dichotomies between the perceivedand imagined spaces are dissolved in his artistic expressions. As an important consideration of the idealized reality conceived by Escher, the ideas of space – together with their unique characteristics – cannot be categorized byperceptions, intellectuality or memory independently; but rather, through a holistic human rationality that gathers all of these considerations through wonder.Keywords: Space. Wonder. M.C. Escher. Art and Science.RE-FIGURACIONES DEL ESPACIO EN M.C. ESCHER: un ensayo sobre admiración y perplexidad racionalesRESUMENNo es posible concebir el espacio sin la experiencia de admiración en el mundo. Las imágenes y la imaginación del espacio presuponen una red de significados en que el mundo se ve de una forma ordenada mediante concepciones lógicas particulares en contextos específicos. En las obras de M.C. Escher, el espacio se desarrolla a través de la espacialidad y a través de la receptividad de lo que no se espera: admiración. Las dicotomías entre el espacio imaginado y el espacio aprehendido se disuelven. Como elemento de la realidad idealizada por el autor,el espacio y sus características no pueden discernirse mediante la percepción, la intelección o la memoria, sino por medio de la integral racionalidad humana que se suma a todas estas consideraciones a través del asombro.Palabras clave: Espacio. Admiración. M.C. Escher. Arte y Ciencia

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