Com este artigo objetiva-se revelar as possibilidades que o espaço das oficinas oferece para a aprendizagem de matemática e mostrar como é possível articular referenciais da aprendizagem situada e da teoria da atividade para se fazer reconhecer momentos de ocorrência de aprendizagem de matemática. Apresenta-se uma oficina sobre probabilidade que fez parte do projeto de educação integral da Rede Municipal de Belo Horizonte. O material empírico se constituiu das transcrições de interações dos alunos, de 4° e 5° anos, produzidas a partir dos registros da observação e de gravações em áudio e vídeo. Destaca-se, como resultado, que a articulação teórica empreendida mostrou grande potencial para a análise facilitando reconhecer e iluminar indícios de aprendizagem (eqüiprobabilidade, evento, evento impossível) em salas de aula