ACADÊMICOS DE PSICOLOGIA COM SÍNDROME DE BURNOUT: VARIÁVEIS PREDITORAS

Abstract

Durante a formação acadêmica, os alunos de Psicologia podem vivenciar fatores de estresse? Os acadêmicos do Curso de Psicologia são pessoas que, além de sua rotina acadêmica, contam com uma rotina de trabalho e são afetados por vários fatores de estresse. O resultado desse estresse pode comprometer o engajamento dos acadêmicos nas atividades de aprendizagem em sala de aula e nas atividades extraclasse e prejudicar a vida acadêmica. As atividades de aprendizagem podem ser percebidas e vivenciadas pelos acadêmicos com grau alto de estresse, de forma negativa, como uma punição. Os acadêmicos que participam de cursos noturnos, podem apresentar fatores estressantes e viver momentos de ansiedade pela carga emocional gerada pelo curso. A soma dos fatores estressantes e vivenciados pelos acadêmicos podem levar à exaustão emocional. Pode ser percebido, ainda, um sentimento de ineficácia profissional do acadêmico que pode ser caracterizado pela percepção de incompetência do acadêmico, no sentido de não conseguir atender as atividades acadêmicas propostas. No início da graduação, os acadêmicos deparam-se com leituras técnicas, vivências e estudos de caso em que o acadêmico pode se identificar com as situações estudadas. Logo surgem os primeiros estágios com intervenções, tirando o acadêmico de uma situação já conhecida, a insegurança, os medos, e as dúvidas quanto à capacidade de corresponder com as competências necessárias e exigidas para o exercício profissional do psicólogo. No final da formação acadêmica, os estágios, as triagens, o contato com a clientela, a ansiedade gerada por uma exigência de uma postura profissional integrando a teoria com a prática. A Síndrome de Burnout (SB), em acadêmicos trabalhadores, pode aparecer como consequência do sentimento de exaustão em razão das demandas do estudo e da jornada de trabalho.Palavras-chave: Síndrome de Burnout. Formação acadêmica. Psicologia

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