The construction sector has a key role in any country’s economy. The distinctiveness of
this industry is related to its complexity, to its range of possible inputs and outputs, the
long value-chain, the development of externalities, and by the construction investment
multiplicative effect on economy, particularly in the employment.
On the other hand, it is a sector intrinsically dependent on the economy business cycles,
particularly to public expenditure and credit access and the evolution of interest rates.
The financial crisis had a tremendous negative impact in the Portuguese construction,
motivating/forcing the major Portuguese contractors to endeavor to the
internationalization solution. These firms had different motivations, generally seeking
out to achieve growth levels that were not possible if they stayed in a Portugal that
seems to be getting smaller to the contractor’s ambitions to build, and doing so, in a
context that the construction/engineering industry in Portugal starts to show signs of
recovery after the recession, and the major contractors are reporting around 80%
revenue overseas. In this context, the subject of internationalization in the industry of
construction gains especial interest to understand the cases of success.
The success case in study will be the Mota-Engil Group, by far the Portuguese leader
and best performing company, the only construction and engineering company in the
PSI20 - the main Portuguese Stock Index - in 2017, reporting a turnover of 2,597
million Euros and a backlog that reached €5,138 Mn, of which 79% outside Europe.
Present in the 51st position on ENR’s 2018 Top 250 International Contractors, after
ranking 58th in 2017. In the year of 2018 the company entered in 4 new markets
extending their presence to more than 30 countries.O sector da construção tem um papel importante em qualquer economia. Os fatores
diferenciadores desta indústria prendem-se com a sua complexidade, com a variedade
de possíveis componentes e resultados, da sua cadeia de valor, da criação de
externalidades, e pelo seu efeito multiplicador no resto da economia, em particular na
criação de emprego.
Contudo, o sector da construção é um sector intrinsecamente dependente dos ciclos
económicos, do investimento público, da evolução de outros sectores e,
significativamente, pelo acesso ao crédito e à evolução das taxas de juro.
A crise financeira teve tremendos impactos negativos na construção em Portugal,
motivando ou mesmo forçando, os principais players da construção em Portugal em
aventurarem-se na internacionalização. Estas empresas tiveram diferentes razões para a
sua internacionalização, genericamente todas procuraram “lá fora” por uma solução
para continuar os níveis de crescimento que não eram possíveis se se mantivessem, num
Portugal que parece cada vez mais pequeno para as aspirações das empresas
construtoras.
Assim sendo, num contexto em que o sector em Portugal começa a dar os primeiros
sinais de recuperação, após, e em que as principais empresas de construção reportam
cerca de 80% do seu volume de negócios vindo de mercados externos. Neste contexto, o
tema da internacionalização da construção portuguesa ganha especial interesse em
estudar os casos de sucesso em Portugal.
O caso de sucesso em estudo será Grupo Mota-Engil, o líder do sector da construção em
Portugal e a empresa com melhor performance, a única empresa construtora pressente
no PSI20, principal Índice bolsista português, e que em 2017 reportou 2.597 milhões de
euros e uma carteira de negócios que ascendia aos 5.138 milhões de euros, dos quais
79% fora da Europa. A Mota-Engil que este ano subiu 6 posições, em 2018, e
alcançando a 51ª posição no ranking da ENR Top 250 das construtoras mais
internacionais, tendo como base a receita proveniente dos mercados externos. No ano de
2018, a empresa já anunciou a entrada em 4 novos mercados, ultrapassando a marca dos
30 países