O que é esta coisa chamada amor - Identidade homossexual, educação e currículo

Abstract

The fields of gay and lesbian studies offers post-structuralists, feminists and postcolonial theorists some rare glimpses into what it might mean to account for the simultaneity of identity and to act within the perils and pleasures of identitypolitics. Educators would signifieantly benelit from acquainting themselves with lhe fields of gay and lesbian studies, not because it would access some distant other, but more immediately, because lhis might compel a second look at one's own constructed sexuality and a different look at what it is lhat structures how the sexuality of anolher is imagined. If education and the pedagogies it offers can "navigate the cultural borders" of sex, and do so in ways that problematize and pluralize, then part of our work must be to rethink the representation and discourses of identity, knowledge, and cultural power lhat circulate in schools and wilhin the knowledge apparatus. This means constructing pedagogies that implicate everyone and that can allow for the less normalizing discourses of bodies, of genders, of social relations, of affectivity, and of love.Os campos dos Estudos Gays e dos Estudos Lésbicos podem propiciar aos/às teóricos/as pós-estruturalistas, feministas e póscolonialistas alguns raros vislumbres sobre o que significa reconhecer a simultaneidade da identidade e sobre como agir no interior dos perigos e dos prazeres da política identitária. Os/as educadores/as teriam muito a ganhar com uma familiaridade com esses campos, não porque isso possibilitaria o acesso a algum distante outro, mas, mais imediatamente, porque a leitura das pesquisas, das representações e das expressões gays e lésbicas poderia obrigálos/as a um renovado olhar para a sua própria e construída sexualidade e a um olhar diferente para aquilo que estrutura a forma como a sexualidade do outro é imaginada. Se a educação e as pedagogias que ela oferece puderem ''navegar as fronteiras culturais" do sexo e se puderem fazê-lo de forma a problematizar e a pluralizar, parte de nosso trabalho, então, deve consistir em repensar a representação e os discursos da identidade, do conhecimento e do poder cultural que circulam nas escolas e no interior do aparato de saber/poder. Isso significa construir pedagogias que envolvam todas as pessoas e que possibilitem que haja menos discursos nonnalizadores dos corpos, dos gêneros, das relações sociais, da afetividade e do amor

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