Devires contemporâneos: Mutações do homem, do trabalho e da tecnologia

Abstract

A partir observação de que o ambiente tecnológico da revolução industrial – com seus fluxos materiais impulsionados pelas esteiras fabris e seu regime mecânico-geométrico – fez emergir a forma do “operário” como sujeito do trabalho, o texto problematiza o que está emergindo hoje no ambiente tecnocientífico da tecnologia digital – com seus fluxos imateriais, sua tendência virtualizante e seu modelo informático-molecular. O exame do impacto da tecnologia digital sobre todas as esferas do viver e, em especial, do trabalhar, revela a emergência de um novo sujeito do trabalho – uma nova imagem do trabalho na forma do “agenciador tecnoafetivo”, como o agente híbrido que trabalha na escala molecular das interfaces, onde se organizam as passagens entre reinos e onde as singularidades constituintes dos homens e das coisas se enlaçam num duplo devir

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