Editorial - ConTexto, Porto Alegre, v. 22, n. 50, p. 1, jan/abr. 2022

da Silva Momo, Fernanda

da Silveira Farias, Everton

Portuguese

Archives of the Faculty of Veterinary Medicine UFRGS

ConTexto, Porto Alegre, v. 22, n. 50, p. 1, jan/abr. 2022.                                                          ISSN (Online): 2175-8751     Editorial A Revista Contabilidade em Texto – ConTexto, publicação do Programa de Pós-Graduação em Controladoria e Contabilidade da UFRGS, com o apoio do Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, disponibiliza todas as suas edições, com acesso gratuito, livre e irrestrito, no endereço website: https://seer.ufrgs.br/index.php/ConTexto/index A ConTexto é uma publicação eletrônica quadrimestral com a missão de disseminar o conhecimento das áreas de Contabilidade e Controladoria, por meio de produções intelectuais de qualidade no âmbito da pós-graduação. Nesta edição apresentamos 6 (seis) artigos inéditos que abordam importantes áreas da Contabilidade: Contabilidade Pública, Auditoria Contábil, Contabilidade Ambiental, Governança Corporativa, Sistemas de Informação na Contabilidade e Análise das Demonstrações Contábeis. No primeiro deles, de autoria de Beatriz Hillenshein Schapoo e Zilton Bartolomeu Martins, os autores analisam a percepção de profissionais de contabilidade do Estado de Santa Catarina acerca da utilização de tecnologia na contabilidade. Os resultados, observam que a tecnologia, de maneira geral, está à disposição do profissional contábil para a melhoria da profissão, gerando benefícios e vantagens como agilidade, padronização, confiabilidade e segurança das informações.  O segundo artigo foi escrito por Jeferson Luís Lopes Goularte, Gabriela Cappellari, Leonardo Minelli e Mauren Correa dos Santos Benites, cujo objetivo foi realizar uma análise dos resultados de indicadores de desempenho nas demonstrações contábeis dos municípios com maior orçamento de cada uma das sete mesorregiões do estado do Rio Grande do Sul, nos anos 2018, 2019 e 2020. O estudo caracteriza-se como uma pesquisa aplicada, descritiva e quantitativa, por meio de levantamento de dados nas demonstrações contábeis dos municípios de Caxias do Sul, Passo Fundo, Pelotas, Porto Alegre, Santa Cruz do Sul, Santa Maria e Uruguaiana. Os resultados demonstram que o quanto as disponibilidades estão comprometidas com as obrigações em cada um dos municípios participantes da pesquisa. No terceiro trabalho, Jenilson Fernandes de Lima, Caritsa Scartaty Moreira, Annandy Raquel Pereira da Silva, ítalo Carlos Soares do Nascimento e Geison Calyo Varela de Melo propuseram analisar a percepção dos discentes de ciências contábeis e dos gestores de organizações do terceiro setor sobre a aplicação da auditoria externa nessas organizações. A técnica de análise fatorial indicou a formação de três constructos que juntos explicam 63% da variabilidade total dos dados originais. Os resultados apontam um alto grau de confiabilidade e transparência na auditoria externa por parte dos respondentes.  O quarto artigo apresentado nesta edição é de autoria de Leonardo dos Santos Bandeira, Diogo Douglas Gomes de Sousa e Joana Andreia da Silva Santos, e busca identificar os reflexos econômico-financeiros causados a companhias responsabilizadas pela ocorrência de desastres ambientais. A pesquisa se utilizou da análise documental das Demonstrações Financeiras, da análise de indicadores econômico-financeiros e de estudo de eventos, tomando como caso de análise a companhia Vale S/A e os desastres ambientais ocorridos em Mariana (MG) e em Brumadinho (MG). Os principais resultados apontam que os desastres ambientais causaram significativo aumento do endividamento, redução de liquidez e do tamanho da companhia. Juliany Moreira Beijosa Vargas, Márcia Biachi e Lauren Dal Bem Venturini, no quinto artigo, analisaram as tendências dos Principais Assuntos de Auditoria (PAA) reportados pelos auditores independentes nas companhias dos setores de utilidade pública e telecomunicações listadas B3 no período de 2016 a 2019. Os resultados indicam que, após um período de adoção, os aspectos de reporte dos PAA parecem adotar um padrão de tipo e quantidade de assuntos reportados, os quais têm relação com os setores analisados, empresa auditora, complexidade de contabilização e são mais assuntos de cunho contábil do que de gestão das companhias. Por fim, no último artigo, Amanda Gomes Paredes, Fabíola Graciele Besen e Ricardo Santana de Almeida identificam o nível de aderência em relação aos capitais não financeiros das empresas do setor financeiro da B3 que publicaram o Relato Integrado em 2018. Estes capitais se restringem a Capital Natural, Capital Humano, Capital Social e de Relacionamento e Capital Intelectual. Para alcançar o objetivo proposto, foi utiliza do na análise um checklist composto por 34 indicadores-chave, que resultou em um Índice de Divulgação de Capital por empresa. Os resultados em relação aos níveis de aderência foram: nível “Satisfatório” para 03 empresas, nível “Insatisfatório” para 05 empresas e, e nível “Ruim” para 03 empresas.  Desejamos a todos uma ótima leitura e contém com o espaço da ConTexto para divulgar suas pesquisas e trabalhos científicos. Fernanda Momo Everton da Silveira Farias Editores 

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