Avalia??o dos danos hep?ticos causados pelo excesso de frutose e poss?veis benef?cios da suplementa??o com a?a? (Euterpe oleracea Martius) em ratos da linhagem Fischer.

Abstract

Programa de P?s-Gradua??o em Sa?de e Nutri??o. Escola de Nutri??o, Universidade Federal de Ouro Preto.A doen?a hep?tica gordurosa n?o alco?lica (NAFLD) ? caracterizada pelo ac?mulo de gordura no f?gado de pacientes sem hist?ria de consumo excessivo de ?lcool. A NAFLD ? classificada como esteatose simples, na qual ocorre a deposi??o de gordura nos hepat?citos ou como esteatohepatite (NASH) na qual, al?m de dep?sitos de gordura ocorre necroinflama??o. Altera??es no metabolismo de lip?dios e nos mecanismos antioxidantes t?m sido relacionadas como fatores promotores da doen?a. O consumo excessivo de frutose pode causar danos hep?ticos caracter?sticos dessa doen?a. A frutose pode estimular a s?ntese de novo de lip?dios e seu efeito lipog?nico n?o ? mediado exclusivamente pelo excesso de substrato. Tem sido demonstrado que o excesso de frutose altera vias de sinaliza??o regulat?rias impactando o metabolismo de macronutrientes e alterando o processo inflamat?rio. Estudos demonstram que o a?a?, fruto da palmeira EUTERPE OLERACEA MART. afeta o metabolismo de lip?dios e pode, portanto, ter efeito protetor sobre a esteatose hep?tica, al?m de apresentar efeito anti-inflamat?rio e antioxidante. Assim, o presente estudo avaliou os benef?cios da suplementa??o com a?a? sobre os danos hep?ticos causados pelo excesso de frutose em ratos da linhagem Fischer. Foram utilizados 30 ratos (machos) divididos em 2 grupos: grupo C (grupo controle) recebeu dieta padr?o AIN-93M (10 animais) e o grupo F (grupo frutose) recebeu dieta contendo 60% de frutose (20 animais). Ap?s 8 semanas, 10 animais do grupo frutose passaram a receber a mesma dieta contendo 2% de a?a? liofilizado, grupo FA (frutose+a?a?). Os ratos foram alimentados ad libitum com estas dietas por mais 10 semanas. Os dados foram submetidos ao teste de normalidade de Kolmogorov Smirnov. Aqueles cuja distribui??o foi param?trica foram analisados pelo teste One-Way ANOVA, seguido do p?s-teste de Tukey. Os dados com distribui??o n?o param?trica foram avaliados pelo teste de Kruskal-Wallis seguido pelo p?s-teste de Dunn's. As diferen?as foram consideradas significativas para p < 0,05. Os resultados obtidos mostram o efeito hiperglic?mico e hipertriglicerid?mico decorrente da dieta rica em frutose e altera??es caracter?sticas de esteatose hep?tica foram confirmadas pela an?lise histol?gica do f?gado. Essa dieta tamb?m alterou a atividade de enzimas hep?ticas e enzimas antioxidantes. O tratamento com a?a? (FA) reduziu a atividade da alanina animotransferase e reduziu parcialmente fosfatase alcalina em rela??o ao grupo frutose (F), a atividade da paroxonase sobre o substrato paroxon, reduziu parcialmente em rela??o ao grupo frutose (F) e catalase reduziu a n?veis iguais ao controle. A adi??o de a?a? aumentou a rela??o da glutationa total por oxidada (GSH/GSSG) e reduziu o grau de esteatose macroves?cular e microves?cular. Dessa forma, a ingest?o da dieta rica em frutose por esse per?odo foi eficaz em promover a esteatose hep?tica, e a suplementa??o com a?a? revelou melhorar algumas das vari?veis estudadas, sugerindo um poss?vel efeito protetor desse fruto.Nonalcoholic fatty liver disease (NAFLD) is characterized by fat accumulation in the liver of patients without history of excessive alcohol consumption. The NAFLD is classified as simple fatty liver, which occurs in the deposition of fat in hepatocytes, and as steatohepatitis (NASH) in which, in addition to fatty deposits occur necroinflammation. Changes in lipid metabolism and antioxidant mechanisms have been implicated as promoting factors of the disease. Excessive consumption of fructose can cause liver damage characteristic of this disease. Fructose can stimulate de novo synthesis of lipids and its lipogenic effect is not mediated exclusively by excess substrate. It has been shown that the excess fructose modifies regulatory signaling pathways impacts the macronutrients metabolism and altering the inflammatory process. It has been shown that the acai fruit of EUTERPE OLERACEA MART. palm tree affects the lipid metabolism and may therefore have protective effects on hepatic steatosis, besides having anti-inflammatory and antioxidant effect. The present study evaluated the benefits of a?a? supplementation on the liver damage caused by fructose rich-diet in rats Fischer lineage. 30 rats (males) divided into 2 groups: Group C (control group) received standard diet AIN-93M (10 animals) and F group (fructose group) received a diet containing 60% fructose (20 animals). After eight weeks, 10 animals of the fructose group stard receiving the same, but now containing 2% freeze dried acai, FA group (fructose + acai). The rats were fed these diets ad libitum for 10 weeks. The data were submitted to the Kolmogorov-Smirnov normality test. Those whose distribution was parametric were analyzed by one-way ANOVA followed by Tukey's post-test. The data with non-parametric distribution were evaluated by the Kruskal-Wallis test followed by Dunn's post-test. Differences were considered significant for p <0.05. The results show the hyperglycemic effect and hypertriglyceridemia due to diet high in fructose and changes characteristics of hepatic steatosis were confirmed by histological analysis in liver. This diet has also altered activity of liver enzymes and antioxidant enzymes. Treatment with acai (FA) reduces animotransferase alanine activity and reduced partially alkaline phosphatase compared to fructose group (F), the paraoxonase activity about paroxon substrate decreased partially with respect to fructose group (F) and catalase reduced levels equal to control. Adding acai increased the ratio of the total glutathione to oxidized (GSH / GSSG) and reduced the degree of macrovesicular and microvesicular steatosis. Thus, the intake of diet rich in fructose for this period was effective in promoting hepatic steatosis, and supplementation with acai revealed improve some of the variables studied, suggesting a possible protective effect of this fruit

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