Efeito do ato de segurar na esteira durante o teste de esforço na aptidão cardiorrespiratória de adultos jovens

Abstract

Orientador: Prof. Dr. Anderson Zampier UlbrichCoorientador: Prof. Dr. Gustavo Zampier dos Santos de LimaDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Medicina Interna e Ciências da Saúde. Defesa : Curitiba, 26/02/2021Inclui referências: p. 73-83Resumo: Introdução: Segurar nas barras de proteção da esteira pode alterar as respostas fisiológicas durante o Teste de Esforço Cardiopulmonar (TECP). Objetivo: Verificar os efeitos de segurar nas barras de proteção da esteira durante o TECP na aptidão cardiorrespiratória de jovens adultos. Métodos: Trinta e nove adultos jovens (idade, 20,8 +- 2,9 anos) de ambos os sexos, 17 mulheres e 22 homens realizaram dois TECP de esteira utilizando o protocolo Ellestad, em dias não consecutivos. O primeiro teste (T1) com suporte do corrimão e após 7 dias, o segundo teste (T2) sem o suporte. Foram realizadas comparações repetidas de variáveis metabólicas em cada estágio do TECP com ANOVA two ways. Resultados: Para mulheres e homens, respectivamente, os valores máximos atingidos em T2 foram maiores (p<0,05) em: percepção do esforço respiratório (26,75% e 15,20%) e muscular (15,85% e 10,51%), bem como o quociente respiratório (6,42% e 7,33%). O VO2 max (ml.kg-1min-1) foi 4,64% (p=0,049) e 3,52% (p=0,022) maior em T1 para mulheres e homens, respectivamente. Quando comparado T1 vs T2, o VE/VCO2 slope também foi significativamente maior para mulheres (29,31 +- 4,7 e 27,27 +- 4,53) e homens (27,07 +- 4,47 e 25,29 +- 2,87). Durante a comparação dinâmica, as variáveis metabólicas apresentaram valores significativamente maiores em T2 nos estágios 2, 3 e 4 para ambos os sexos. A maior diferença encontrada no VO2 foi ~17% maior em T2 no estágio 3 para mulheres e homens. Conclusão: O uso de suporte de corrimão na esteira atenuou as respostas cardiorrespiratórias e metabólicas.Abstract: Background: Using the support of a handrail during cardiopulmonary exercise testing (CPET) may alter physiologic parameters. Purpose: Investigate the effects of handrail usage during the CPET in the cardiorespiratory fitness outcomes of young adults. Methods: Thirty-nine young adults (age in years, 20.8 +- 2.9) of both sexes, 17 woman and 22 men performed two treadmill CPET on Ellestad protocol, in non-consecutive days. The first test (T1) offered access to the support of a handrail; after 7 days, the second test (T2) was performed without it. Two groups were compared: participants who had the support of a handrail against those who did not. T-tests and repeated measures ANOVAs were used to assess between- and within-group differences. Results: Regardless gender, all participants exhibited higher outcomes in T2 in contrast with T1. Respiratory (27% and 15%) and muscle effort (16% and 10%), and respiratory quotient (6% and 7%) were higher for female and male participants, respectively. VO2 max (ml.kg-1min-1) was 4.64% (p = 0.049) and 3.52% (p = 0.022) higher in T1 for female and male volunteers, accordingly When comparing T1 vs T2, the VE/VCO2 slope was also significantly higher for women (29.31+- 4.7 and 27.27 +- 4.53). Metabolic variables showed significantly higher outcomes in T2, specifically, in stages 2, 3 and 4 for both sexes. VO2 was ~ 17% greater in T2, in stage 3, for women and men. Conclusion: The handrail usage attenuated cardiorespiratory and metabolic responses of participants during CPET

    Similar works