Amaral, Michele Nogueira do

Borges, Ananda Rosa

Florentino, Julia Rambo

Jardim, Anelise Leal Pereira

Lima, Gabrielli de Oliveira

Magalhães, Ana Maria Müller de

Wegner, Wiliam

Portuguese

Lume 5.8

41a SEMANA CIENTÍFICA DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE Clin Biomed Res 2021; 41 (Supl.) 298 não condiz com a literatura disponível. Na análise da cobertura de outros imunizantes, como a vacina tríplice bacteriana acelular do tipo adulto (dTpa), cujos dados estão disponíveis a partir de 2014 no calendário vacinal das gestantes, é possível verificar que a adesão das gestantes vem aumentando ao longo dos anos (4,20% em 2013 VS 61,92% em 2019), no entanto isso pode também apenas significar melhores registros. Mesmo que tenha sido observado um aumento ao longo dos anos, a cobertura para este grupo ainda é insatisfatória, visto que a vacina dTpa é considerada uma das cruciais na caderneta, pois através do imunizante, a mulher adquire resistência contra difteria, tétano e coqueluche, além da transmissão passiva de anticorpos para o bebê, através da placenta. No caso da vacina H1N1, a não atualização do banco de dados público dificulta que pesquisas com o intuito de avaliar o perfil vacinal da região sejam realizadas, e posteriormente que falhas sejam identificadas e corrigidas, além de comparar o perfil epidemiológico das gestantes no município. Sendo os registros realizados, é possível estudar os fatores associados com a recusa ou aceitação da vacina.   2195 TELECONSULTAS E DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM NA SAÚDE MENTAL DE MULHERES COM CÂNCER DE MAMA CATEGORIA DO TRABALHO: PRÁTICAS INSTITUCIONAIS INOVADORAS Caroline Engster da Silva, Julia Ravazio de Jesus, Isabela Carnal Alliatti, Gisele Lopes Castro, Eliane Goldberg Rabin UNIVERSIDADE FEDERAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE PORTO ALEGRE  Introdução: Durante as teleconsultas de enfermagem, busca-se melhorar a qualidade de vida das mulheres com câncer de mama e identificar diagnósticos de enfermagem, de acordo com a classificação da NANDA Internacional (NANDA-I). Essa proposta é essencial para o desenvolvimento dos cuidados personalizados de enfermagem para as pacientes e seus familiares, auxiliando na melhora da sua saúde mental permeada pela relação de vínculo enfermeiro-paciente. Objetivos: relatar a experiência de teleconsultas de enfermagem do projeto de extensão durante a pandemia da COVID-19.Metodologias empregadas: trata-se de um relato de experiência realizado no projeto de extensão que propõe a tecnologia de teleconsultas de enfermagem para pacientes com câncer de mama. No presente contexto, as consultas passaram a ocorrer por vídeo chamadas realizadas por acadêmicas de enfermagem sob orientação e supervisão da professora, com agendamento prévio. Semanalmente ocorrem, em média, quatro teleconsultas com duração de 40 minutos, com registro no prontuário digital de cada paciente. Contamos com 40 pacientes, em acompanhamento, desde o início do projeto. A partir das teleconsultas foram elencados os diagnósticos de enfermagem mais prevalentes, como “risco de baixa auto estima situacional”, “insônia”, “medo”, “ansiedade” expressos pelas pacientes pela possibilidade de conversar sobre seus sentimentos relacionados à pandemia, suas dificuldades no enfrentamento do câncer e suas demandas do âmbito psicológico. Diante disso, por meio da escuta ativa, dos diagnósticos de enfermagem e intervenções como meditação, “cantinho da gratidão”, caminhadas, musicoterapia e aromaterapia, evidenciou-se uma melhora expressiva na saúde mental das pacientes. Modificações de práticas: Devido a pandemia do COVID-19, foi necessária uma adaptação das consultas presenciais que aconteciam desde 2018, para teleconsultas, como forma de manter o acompanhamento das pacientes. Considerações: O uso da tecnologia possibilitou a assistência integral e individualizada das pacientes com câncer de mama, por meio da teleconsulta de enfermagem, durante a pandemia por Covid19. Os diagnósticos de enfermagem são essenciais para a escolha das intervenções mais apropriadas no cuidado biopsicossocial-espiritual, com resultados positivos na mudança do estilo de vida e suas repercussões.   2217 AMBIENTE DE PRÁTICA PROFISSIONAL NAS UNIDADES PEDIÁTRICAS DURANTE A PANDEMIA COVID-19 CATEGORIA DO TRABALHO: PESQUISA Ananda Rosa Borges, Julia Rambo Florentino, Anelise Leal Pereira Jardim, Gabrielli de Oliveira Lima, Michele Nogueira do Amaral, Ana Maria Muller de Magalhães, Wiliam Wegner UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE  41a SEMANA CIENTÍFICA DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE Clin Biomed Res 2021; 41 (Supl.) 299 Introdução: Durante a pandemia COVID-19 ocorreram mudanças no sistema de saúde e nos processos de trabalho da equipe da enfermagem, influenciando o ambiente de prática profissional e, logo, a qualidade da assistência à saúde e a segurança do paciente. Objetivo: Classificar o ambiente da prática profissional de enfermagem em unidades de internação pediátrica e descrever a percepção da equipe de enfermagem em relação ao enfrentamento da pandemia COVID-19. Método: Pesquisa de método misto de estratégia incorporada concomitante combinando abordagem quantitativa, transversal, e qualitativa vinculada ao projeto matriz “Ambiente de trabalho e Saúde durante a pandemia COVID-19: absenteísmo, burnout, gestão e organização do trabalho entre profissionais de enfermagem” aprovado pelo CEP da instituição sob parecer 4.534.272. Na etapa quantitativa foi aplicado o instrumento Practice Environment Scale, de março a maio de 2021, para 150 profissionais de enfermagem atuantes nas unidades pediátricas de um hospital universitário do sul do país. Os dados estão sendo analisados por estatística descritiva com o SPSS 20.0. Na etapa qualitativa foram realizadas, até o momento, oito entrevistas semi-estruturadas, audiogravadas e transcritas na íntegra, com enfermeiros, sendo empregada análise temática. Resultados Parciais: O ambiente de prática profissional das unidades pediátricas foi classificado como favorável, tendo todas as suas dimensões com valores acima de 2,5. As dimensões fundamentos de enfermagem (3,3) e suporte dos coordenadores (3,3) obtiveram os maiores escores e a dimensão adequação de recursos humanos e de materiais (2,9) obteve o menor escore. Os enfermeiros entrevistados descreveram a vivência dos processos de planejamento e reorganização das unidades pediátricas para a assistência aos pacientes com Covid-19. Um aspecto que teve interferência no processo de trabalho foram as inúmeras reestruturações físicas e adaptações de processos, principalmente pelo desconhecimento da doença em crianças e sua incidência na pediatria. Conclusão: A avaliação do ambiente de prática profissional aliada a percepção dos enfermeiros durante o contexto da pandemia COVID-19, pode colaborar com a criação de estratégias para o seu enfrentamento, além de contribuir para identificar os aspectos que precisam ser melhorados para proporcionar um ambiente favorável, influenciando na qualidade do cuidado e na segurança do paciente pediátrico.   2301 CAPACITAÇÃO DO MÉTODO CANGURU: RELATO DE EXPERIÊNCIA CATEGORIA DO TRABALHO: PRÁTICAS INSTITUCIONAIS INOVADORAS Denise Schauren Schuck, Cláudia Simone Silveira Dos Santos, Edite Porciúncula Ribeiro, Deise Cristianetti, Silvani Herber HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE  Introdução: O Método Canguru é um modelo de assistência perinatal que visa à atenção humanizada e qualificada, reunindo estratégias de intervenção biopsicossocial com uma ambiência que favoreça o cuidado prestado ao recém-nascido de baixo peso e/ou prematuro e à sua família. Objetivo: Descrever a experiência do curso sobre Método Canguru realizado com a equipe multiprofissional em uma hospital público no sul do Brasil. Método: Relato de experiências do curso, o qual é requisito para as unidades neonatais com leitos de Unidade de Cuidados Intermediário Canguru credenciadas pelo Ministério da Saúde. O curso foi desenvolvido com duração de 30 horas, no período de 2014 a 2019. O treinamento foi baseado no manual do tutor do Método Canguru. Observações: Foram realizadas cinco turmas em 2014 e após uma turma anualmente, o qual participaram 251 profissionais. Destes 62 eram enfermeiros, 122 técnicos de enfermagem, 23 médicos, cinco fisioterapeutas, três nutricionistas, uma técnica em nutrição, 10 residentes multiprofissionais e 25 residentes médicos.O curso foi dividido em 8 horas de Ensino a Distância, contemplando o conteúdo teórico sobre método canguru. Nas 16 horas da parte presencial os palestrantes puderam expor como é realizada o contato pele a pele, adequação postural, controle ambiental e amamentação utilizando um manequim para demonstrar a posição. Na última parte do curso, os participantes tiveram 6 horas de observação da prática em ambiente hospitalar. Considerações: O curso proporcionou conhecimento científico aos participantes e sensibilização à humanização garantindo assim a continuidade do cuidado qualificado e humanizado ao recém nascido e sua família na unidade neonatal.     

Ambiente de prática profissional nas unidades pediátricas durante a pandemia covid-19

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