Escola Superior de Educação de Lisboa, Instituto Politécnico de Lisboa
Doi
Abstract
A geração de espaços de participação torna-se um elemento chave para o desenvolvimento de processos de inclusão social de pessoas com deficiência. As experiências com a arte são ambientes em que as pessoas interagem com os seus pares, são aceites e reconhecidas, promovendo processos de identidade e pertença à comunidade. No entanto, são necessários profissionais bem treinados que sejam capazes de criar contextos artísticos verdadeiramente inclusivos onde não haja espaço para a marginalização. O objectivo do artigo é identificar as competências auto-percebidas dos profissionais das artes e instituições sócio-educativas para desenvolver projectos artísticos inclusivos; e determinar as suas necessidades de formação a fim de as implementar. Utilizando uma metodologia mista, e através de um questionário, entrevista e grupo focal, 388 profissionais das artes e instituições sócio-educativas de cinco países europeus participaram no estudo. Os resultados mostram que, embora os profissionais se sintam competentes para desenvolver projectos artísticos inclusivos, necessitam de formação que lhes permita aprofundar a sua compreensão do que se entende por projectos artísticos inclusivos, bem como metodologias inclusivas em que nenhuma pessoa se sinta excluída. Para os profissionais, a criação de ambientes de colaboração torna-se um elemento de sucesso para a sua implementação.Abstract
The generation of spaces for participation becomes a key element for the development of social inclusion processes in people with disabilities. Experiences with art are environments in which people interact with their peers, are accepted and recognized, promoting processes of identity and belonging to the community. However, it requires well-trained professionals who are able to create truly inclusive artistic contexts where there is no room for marginalization. The objective of the article is to identify the self-perception of competencies to develop inclusive artistic projects by professionals of artistic and socio-educational institutions; and to determine their training needs to implement them. By means of a mixed methodology, and through a questionnaire, interview and focus group, 388 professionals of artistic and socio-educational institutions from five European countries participated in the study. The results show that, although the professionals feel competent to develop inclusive artistic projects, they require training that allows them to deepen their understanding of what is meant by inclusive artistic projects, as well as inclusive methodologies in which no person feels excluded. For professionals, creating collaborative environments becomes an element of success for their implementation.Resumen
La generación de espacios de participación se convierte en un elemento clave para el desarrollo de procesos de inclusión social en personas con discapacidad. Las experiencias con el arte son entornos en los que las personas interactúan con sus iguales, son aceptados y reconocidos, promoviendo procesos de identidad y pertenencia a la comunidad. No obstante, se requieren de profesionales bien formados que sean capaces de crear contextos artísticos verdaderamente inclusivos donde no haya espacio para la marginación. El objetivo del artículo es identificar la autopercepción de competencias para desarrollar proyectos artísticos inclusivos por parte de los profesionales de las instituciones artísticas y socio-educativas; y determinar sus necesidades formativas para implementarlos. Mediante una metodología mixta, y a través de un cuestionario, entrevista y grupo de discusión, 388 profesionales de instituciones artísticas y socioeducativas procedentes de cinco países europeos participan en el estudio. Los resultados muestran que, aunque los profesionales se sienten competentes para desarrollar proyectos artísticos inclusivos, requieren de una formación que les permita profundizar en lo que se entiende por proyectos artísticos inclusivos, así como de metodologías inclusivas en las que ninguna persona se sienta excluida. Para los profesionales crear entornos colaborativos se torna en un elemento de éxito para su implementación.Résumé
La création d'espaces de participation devient un élément clé pour le développement des processus d'inclusion sociale des personnes handicapées. Les expériences artistiques sont des environnements dans lesquels les personnes interagissent avec leurs pairs, sont acceptées et reconnues, ce qui favorise les processus d'identité et d'appartenance à la communauté. Cependant, il faut des professionnels bien formés, capables de créer des contextes artistiques véritablement inclusifs où la marginalisation n'a pas sa place. L'objectif de cet article est d'identifier les compétences auto-perçues des professionnels des institutions artistiques et socio-éducatives pour développer des projets artistiques inclusifs ; et de déterminer leurs besoins en formation pour les mettre en œuvre. En utilisant une méthodologie mixte, et par le biais d'un questionnaire, d'un entretien et d'un groupe de discussion, 388 professionnels d'institutions artistiques et socio-éducatives de cinq pays européens ont participé à l'étude. Les résultats montrent que, bien que les professionnels se sentent compétents pour développer des projets artistiques inclusifs, ils ont besoin d'une formation qui leur permette d'approfondir leur compréhension de ce que l'on entend par projets artistiques inclusifs, ainsi que des méthodologies inclusives dans lesquelles personne ne se sent exclu. Pour les professionnels, la création d'environnements collaboratifs devient un élément de réussite pour leur mise en œuvre.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
