Durabilidade natural da madeira de espécies florestais exóticas e nativas

Abstract

Estudos que visam a determinação da durabilidade da madeira auxiliam na definição de parâmetros para prever a vida útil dos produtos à base desse material, permitindo desta forma realizar indicações de uso da madeira de maneira confiável. Diante do exposto, objetivou-se com o presente trabalho avaliar a durabilidade natural de cinco espécies florestais, sendo três nativas (Tetrorchidium rubrivenium, Maclura tinctoria e Parapiptadenia rigida) e duas exóticas (Hovenia dulcis e Tectona grandis). As amostras de madeira foram instaladas a campo de apodrecimento pelo delineamento inteiramente casualizado, onde permaneceram expostas pelo período de 240 dias, sendo que a cada 60 dias parte das amostras foram coletadas, afim de abservar a influência do tempo na deterioração do material. A medida que as amostras eram coletadas, as mesmas eram encaminhadas e armazenadas na câmara climatizada, com temperatura de 25°C e umidade relativa do ar de 60%, onde foram mantidas até atingirem massa constante, para então verificar a perda de massa e o índice de deterioração. Todas as espécies submetidas ao ensaio de campo de apodrecimento apresentaram alta durabilidade natural. As espécies florestais demonstraram alta resistência quanto a perda de massa, ao final dos 240 dias de exposição. Na análise visual o índice de deterioração indicou ataque moderado nas espécies Tetrorchidium rubrivenium, Maclura tinctoria e Hovenia dulcis, leve para Tectona grandis e sem indicativo de ataque para Parapiptadenia rigida

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