Os movimentos sociais de justiça racial geralmente se fragmentam quando seus objetivos não parecem completamente alcançáveis. Ex-participantes das lutas radicais pela libertação negra (Black freedom) das décadas de 1960 e 1970, em sua maioria membros do Partido dos Panteras Negras (BPP) (também participantes do Black Liberation Army [Exército Negro de Libertação]) e associados com o Marxismo-Leninismo, ficaram descontentes com o caráter hierárquico dos Panteras Negras e passaram a se identificar com o anarquismo. Através das lentes de teorias de faccionalização radical, o Anarquismo Negro é visto como uma consequência radical da luta pela liberdade negra. Os anarquistas negros foram os primeiros a notavelmente priorizar uma análise racial no anarquismo estadunidense. Essa tendência apresenta várias manifestações contemporâneas do anarquismo, incluindo os grupos Pessoas de cor anarquistas (Anarchist People of Color)dentro do movimento e, mais indiretamente, as muitas estratégias e organizações anarquistas que compartilham semelhanças com o BPP, antes de sua centralização.