ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO E BUSCA ATIVA NO CONTEXTO DA PANDEMIA

Abstract

O trabalho apresenta uma experiência referente ao Atendimento Educacional Especializado (AEE) realizado no Campus Pelotas-Visconde da Graça (CaVG) do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense (IFSul). Trata-se do relato de um conjunto de atividades realizadas durante o ensino não presencial nesta Instituição, evidenciando o movimento da inclusão, partindo da legislação para a prática. O relato apresenta as estratégias de atendimento aos/às estudantes com deficiência dos cursos de nível médio e superior, diante da demanda do ensino remoto, através das Atividades Pedagógicas Não Presenciais (APNP). O referencial teórico contempla pressupostos da inclusão e aspectos legais do AEE com o propósito de a análise sobre as possibilidades e fragilidades de uma inclusão no atual contexto da Pandemia COVID-19, levando-se em consideração as barreiras bem como a importância da participação de uma equipe interdisciplinar. Da mesma forma, ficou bastante evidente a importância de agregar a profissional do AEE nesta equipe multiprofissional. Esse formato de equipe surgiu de um projeto do Departamento de Educação Inclusiva (DEPEI)/IFSul, juntamente com Núcleo de Apoio às Pessoas com Necessidades Específicas (NAPNE) do CaVG, que viabilizou a contratação da colaboradora de AEE, para atuar junto aos/às estudantes e estabelecer uma parceria no trabalho pedagógico dos/as professores/as, buscando adaptações, tecnologias e flexibilizações necessárias diante das especificidades de cada estudante, assim como, repensando processos avaliativos e metodologias que proporcionam a construção da autonomia e a efetiva inclusão escolar. Sendo que, ainda não há sala de recursos neste Câmpus e um profissional atuando efetivamente. Diante dessa experiência, apontamos aqui ações que visam o fortalecimento das potencialidades de estudantes público-alvo do AEE, buscando garantir a sua permanência e êxito na instituição. Outra evidência constatada é a necessidade de articulação e construção das rotinas de trabalho e atuação da colaboradora, diante das necessidades da instituição neste período de APNP e da importância da atuação dessa profissional, principalmente no ensino remoto

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