Fake news e as dificuldades no enfrentamento do novo coronavírus no Brasil

Abstract

A internet proporcionou o acesso às notícias de forma instantânea, favorecendo a disseminação de conhecimento e fatos que acontecem em todo o mundo. Uma pesquisa realizada pelo Instituto Reuters para o Estudo do Jornalismo - Reuters Institute for the Study of Journalism (2019) – revela que boa parte dos brasileiros utiliza as redes sociais como a maior fonte de notícias. Em 2013, o percentual de pessoas que usavam as redes sociais como fonte de notícias era de 47%, passando para 72% em 2016. Desta forma, diante do elevado consumo de informações pelas redes sociais, estas se tornam poderosas ferramentas de manipulação e disseminação de informações falsas, dada a falta de comprovação das informações divulgadas. O Relatório de Segurança Digital no Brasil (2018) apresentou um cenário, onde ocorreram 120 milhões de ciberataques nos primeiros seis meses de 2018, sendo esse, 95,9% maior do que o registrado no mesmo período em 2017. Este relatório aponta que as notícias falsas ocupam o terceiro lugar no ranking de disseminação de links maliciosos. Quando comparado o primeiro e o segundo trimestre de 2018, foi observado um aumento de 50,6%. Além disso, o tema saúde figura entre os 3 temas mais abordados nas notícias falsas, ao lado de política e forma de ganhar dinheiro fácil (DFNDR-Lab, 2018)

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