MORFOGÊNESE IN VITRO EM EXPLANTES FOLIARES E RADICULARES DE JACARANDÁ DA BAHIA

Abstract

A espécie Dalbergia nigra é conhecida popularmente como jacarandá da bahia. Devido ao seu destaque e importância econômica, a exploração para uso madeireiro acarretou devastação no seu ambiente natural o que a incluiu na lista de espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção. As técnicas de cultura de tecidos tornaram-se uma alternativa para propagação dessas espécies, pois permite propagação massal de plantas com elevada qualidade fitossanitária, em curto período de tempo e espaço. Objetivou-se neste estudo avaliar as respostas calogênicas induzidas em explantes de folíolos e raízes de jacarandá da bahia cultivados in vitro em diferentes meios de cultura e concentrações de reguladores de crescimento. Os tratamentos foram compostos por 10 repetições, cada repetição contendo cinco explantes de folíolos ou raiz, totalizando 32 tratamentos, onde variaram-se os meios de cultura (MS e WPM), concentrações de AIA (1; 5 e 10 µM), 2,4-D ( 1; 5 e 10 µM) e BAP (10 µM). As avaliações foram realizadas com 4, 8 e 12 semanas de cultivo, considerando a resposta quanto à formação calogênica, calos cicatriciais, mononodulares, heteronodulares e organogênese. Os meios de cultura com AIA sem a presença de BAP não induziram a formação calogênica; calos mononodulares são antecessores para organogênese indireta; explantes foliares cultivados durante 12 semanas em meio de cultura MS contendo 1 µM AIA e 10 µM BAP são ideais para formação de novos brotos via organogênese indireta

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