Foram realizadas amostragens mensais no rio Forquilha, Município de David Canabarro, Rio Grandedo Sul, entre março de 2001 e dezembro de 2002, para análise da estrutura populacional de Aeglaspinipalma. As coletas foram realizadas através da captura manual na vegetação marginal e substrato,em toda a extensão do rio. Em campo, os espécimens foram sexados, e o comprimento do cefalotóraxe quelas medidos. Foram medidos um total de 1254 machos e 992 fêmeas. A espécie não apresentoudiferenças significativas no tamanho médio do cefalotórax de machos e fêmeas. A razão sexual médiafoi de 1,4 machos para cada fêmea. O grau de heteroquilia foi de 76% e 75% para a quela esquerda,para machos e fêmeas, respectivamente.Palavras-chave: Aegla spinipalma, estrutura etária, razão sexual, heteroquili

Fraga da Silveira, Eliane

Périco, Eduardo

Zimmer, Adriane

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Universidade Luterana do Brasil: Periódicos ULBRA

47Revista de Iniciação Científica da ULBRA - n.1 - 2002ANÁLISE DA ESTRUTURA POPULACIONAL DEAegla spinipalma BOND-BUCKUP E BUCKUP, 1994(CRUSTACEA, DECAPODA, AEGLIDAE) NO RIOFORQUILHA, MUNICÍPIO DE DAVID CANABARRO ,RIO GRANDE DO SULADRIANE ZIMMER1, ELIANE FRAGA DA SILVEIRA 2,EDUARDO PÉRICO2, 3RESUMOForam realizadas amostragens mensais no rio Forquilha, Município de David Canabarro, Rio Gran-de do Sul, entre março de 2001 e dezembro de 2002, para análise da estrutura populacional de Aeglaspinipalma. As coletas foram realizadas através da captura manual na vegetação marginal e substrato,em toda a extensão do rio. Em campo, os espécimens foram sexados, e o comprimento do cefalotóraxe quelas medidos. Foram medidos um total de 1254 machos e 992 fêmeas. A espécie não apresentoudiferenças significativas no tamanho médio do cefalotórax  de machos e fêmeas. A razão sexual médiafoi de 1,4 machos para cada fêmea. O grau de heteroquilia foi de 76% e 75% para a quela esquerda,para machos e fêmeas, respectivamente.Palavras-chave: Aegla spinipalma, estrutura etária, razão sexual, heteroquilia1Acadêmica do Curso de Biologia - Bolsista PROICT/ULBRA2Professora do Curso de Biologia/ULBRA3Professor - orientador do Curso de Biologia/ULBRA48 Revista de Iniciação Científica da ULBRA - n.1 - 2002ABSTRACTThe study of the populational structure of Aegla spinipalma was realized in Forquilha river, fromMarch 2001 to December 2002. The crabs were captured by hand on marginal vegetation and substratein all river extention. The specimens were sexed and the cephalothorax and chelae lenght were measured.A total of 1254 males and 992 females were sampled. The species didn´t show significant differences inmedium size of males and females cephalothorax. The medium sex-ratio was 1,4 males to each female.The heterocheli was 76% and 75% for left chelae for males and females respectively.Key words: Aegla spinipalma, age structure, sex-ratio, heterochellyINTRODUÇÃOOs crustáceos decápodos do gênero AeglaLeach, 1820 pertencem à família Aeglidae (Decapoda, Anomura), e  são endêmicos daságuas continentais da América do Sul ( JONGH1983, BUENO & BOND-BUCKUP 2000).Na família Aeglidae encontram-se dois gêne-ros, um já extinto, Haumuriaegla Feldman e AeglaLeach, com 59 espécies conhecidas até o presen-te momento. O gênero Aegla , na regiãoneotropical, tem como limite norte de ocorrên-cia o Município de Franca, no Estado de São Paulo,Brasil, e ao sul ocorre até a Ilha de Madre deDios, Província de Última Esperanza, Chile(BOND-BUCKUP & BUCKUP 1999).Vários autores descreveram  a biologiareprodutiva e o crescimento das espécies deAegla. No Chile, BAHAMONDE & LOPES (1961) de-talharam o ambiente natural da espécie, verifi-cando o período reprodutivo, o tamanho da pri-meira maturação e a proporção de machos porfêmeas de Aegla laevis laevis (Latreille, 1818) napopulação. MOUCHET (1932),  observou que apostura dos ovos de Aegla laevis (Lat.) ocorreduas vezes ao ano, uma na primavera (outubro)e a outra no outono (março-abril) no rioMiguelete, Montevideo. VAZ-FERREIRA e colabo-radores (1945), realizaram medidas de compri-mento e largura do cefalotórax em três popula-ções distintas e, verificaram que não houve di-ferenças significativas com relação as medidasnas populações de Aegla uruguayana Schmitt.No Brasil, em São Paulo, LÓPEZ (1965) estu-dou a reprodução de Aegla odebrechtti paulensis(hoje  A. paulensis) , onde descreve que o perí-odo reprodutivo se dá de maio até o mês de ou-tubro, em arroios da estação Biológica Alto daSerra (SP), sendo que 49% estavam ovígeras emjunho. JONGH (1983), estudou a biologia e a eco-logia de Aegla lenitica Buckup - Rossi 1977 (hojeA. prado) em Santa Vitória do Palmar, descre-vendo as curvas de crescimento em comprimentodo cefalotórax e a relação comprimento/peso paramachos e fêmeas. Observou ainda o períodoreprodutivo para esta espécie, inicia-se em maioe finaliza em outubro. A primeira maturaçãoocorre em torno de 13,11 mm de comprimentodo cefalotórax, e uma fêmea pode desovar maisde uma vez no mesmo período reprodutivo.BUENO & BOND-BUCKP (2000) e BUENO et al.(2000), descreveram a dinâmica populacional ecrescimento em ambiente natural  de Aeglaplatensis Schimitt no Arroio do Mineiro, municí-49Revista de Iniciação Científica da ULBRA - n.1 - 2002pio de Taquara, RS. Os autores descreveram ascurvas de crescimento em comprimento e em pesopara machos e fêmeas. Através da curva de cres-cimento estimaram  que esta espécie vive aproxi-madamente 2 anos e meio. O período reprodutivodura o ano todo e o pico de maior incidência defêmeas ovadas foi  no mês de julho. O tamanhoda primeira maturação foi estimado em torno de14,40 e 15,60mm de comprimento do cefalotórax.MATERIAL E MÉTODOSOs exemplares de Aegla spinipalma foramcoletados mensalmente de março/01 a dezembro/02, no rio Forquilha, Município de DavidCanabarro, Rio Grande do Sul (28°23´, 51°50´).Os espécimes foram capturados durante o períododiurno, manualmente e com auxílio de um puçá.A técnica de coleta consistia em levantar todas asrochas mexendo no substrato e na vegetação deuma margem a outra do rio, para captura aleatóriade jovens e adultos. Os indivíduos eram coloca-dos em bacias plásticas, com água do rio,  paraposterior triagem e aferição das medidas.Foram analisados um total de 2246 animais.Para cada exemplar, foram registrados o sexo, ocomprimento do cefalotórax, a largura e medi-das das quelas direita e esquerda. A medidapadrão utilizada foi o comprimento docefalotórax, ou seja, a distância da órbita ocu-lar até o bordo posterior do cefalotórax. Para estasmedidas, utilizou-se um paquímetro Mitutoyocom precisão de 0,05mm. Após estas aferiçõesos animais foram devolvidos para o ambiente. Osexo dos exemplares foi determinado pela pre-sença ou ausência de pléopodos, que estão pre-sentes somente nas fêmeas. De cada amostragemfoi separado aleatoriamente alguns animais paraaferir o peso em laboratório. Todos os dados des-te trabalho encontram-se disponíveis para con-sultas em disquetes no Laboratório do Museude Ciências Naturais da ULBRA (MCNU).RESULTADOS EDISCUSSÃODurante os anos de 2001 e 2002 foram anali-sados 2246 indivíduos de Aegla spinipalma, sen-do que, 1254 machos e 992 fêmeas. A figura 1apresenta a freqüência absoluta por comprimen-to do cefalotórax de fêmeas e machos. Atravésda análise das freqüências verifica-se uma dis-tribuição normal semelhante para machos e fê-meas. Ambos os sexos apresentaram um pico nocomprimento de10,5 mm. A variação de com-primento do cefalotórax para as fêmeas foi de3,1 a 24mm, os machos variaram de 3,9 a 25,5mm.A figura 2 apresenta o comprimento médio docefalotórax, durante os meses de captura, para ma-chos e fêmeas. Pode-se observar que as duas linhasmantém-se próximas durante todo período de cap-tura. O teste t realizado com os valores de compri-mento obtidos para machos e fêmeas não indicoudiferença significativa no comprimento docefalotórax  entre os dois sexos (t = 1,11; P=0,2738).Segundo BUENO et al. (2000), para espécieAegla platensis , no arroio do Mineiro, Taquara,os machos não são menores que as fêmeas, masmachos com comprimento superior a 17,39mmforam raros na população estudada. De acordocom os autores, uma explicação possível seriade que os machos mais velhos migrem para ou-tros pontos do arroio, não sendo capturados.50 Revista de Iniciação Científica da ULBRA - n.1 - 2002 A figura 3 apresenta as distribuições de fre-qüências absolutas trimestrais de comprimentodo cefalotórax (mm) de fêmeas. Observa-se, quedo trimestre JAS/2001 (julho, agosto e setem-bro) a JFM/2002 (janeiro, fevereiro e março)ocorre uma distribuição bimodal, indicando aexistência de dois grupos etários.  A partir deAMJ/2002 até OND/2002 apenas um grupoetário aparece bem definido na população estu-dada. O deslocamento modal deste grupo ocor-re nitidamente a partir de janeiro estendendo-se até dezembro 2002. No trimestre JFM/2002(janeiro, fevereiro, março) o grupo etário apre-senta  um comprimento médio de 7,5mm, no tri-mestre seguinte de 9,0mm, em JAS/2002 apre-senta 10,5mm e no ultimo trimestre (outubro,novembro, dezembro) 12mm.  O segundo grupoetário apresenta um comprimento médio de15mm em JFM/2002. No trimestre AMJ/2002possui um comprimento de 16,5mm. No trimes-tre JAS/2002 possui um comprimento de 19,5mme, no último trimestre, apresenta um crescimentoem torno de 22,5mm. Como são animais maisvelhos, a freqüência cai consideravelmente etendem a desaparecer da população. Através da análise das freqüências absolutastrimestrais do comprimento do cefalotórax(mm)dos machos (fig. 4), observa-se que no mês de marçoaté o trimestre JAS/2001 (julho, agosto e setem-bro) os grupos etários não estão bem definidos. Notrimestre JFM/2002 ocorre uma distribuição quetende a formar três normais, indicando a presençade três grupos etários. Estes grupos etários apre-sentaram um comprimento médio de 7,5mm, 15mme 22,5mm respectivamente. O deslocamento modaldo primeiro grupo etário pode ser acompanhado apartir do trimestre JFM/2002 (janeiro, fevereiro,março). Este grupo possui um comprimento médiode 7,5mm de comprimento, no trimestre seguinteapresentava em torno de 9,5mm. No trimestre JAS/2002 este grupo passou para 10,5mm, no últimotrimestre o grupo etário apresentou 12mm.Ao longo dos meses houve algumas diferen-ças significativas na proporção de machos e fê-meas na população de A. spinipalma. Analisandoa figura 5, observa-se que em março a razão se-xual foi muito elevada (3,3), isto deve-se, prova-velmente,  ao tamanho pequeno da amostra nes-te mês. Nos meses de abril a agosto, a razão sexu-al variou de 1,3 a 2,1 machos para cada fêmea.Entretanto, nos meses de setembro, outubro, no-vembro e janeiro, a proporção de machos baixaconsideravelmente. De fevereiro a setembro ,ten-de a variar de 1,2 a 1,6. Estas flutuações na razãosexual podem ser explicadas por vários fatores,tais como mortalidade, migração, períodoreprodutivo e variação na temperatura. A razãosexual média obtida para espécie até o presentemomento foi de 1,4 machos para cada fêmea. Esteresultado é próximo do observado pelos autoresBUENO & BOND-BUCKP (2000) para  A. platensis(1,08). Já RODRIGUES & HEBLING (1978) encon-tram uma proporção bem maior de machos de A.perobae , oscilando em 7,3 (dezembro e feverei-ro) e 5,1 (setembro e novembro). SegundoBAHAMONDE & López (1961) a razão sexual de A. laevis oscila muito durante os meses de capturachegando mesmo a ficar invertida. Em muitos crustáceos decápodos o crescimen-to de quela é isométrica, com a alometria  apare-cendo a partir da  muda da puberdade. Nas fê-meas este padrão isométrico tende a continuar,porém, nos machos existe um marcado nívelalométrico acompanhado de um crescimento re-lativo de uma das quelas (MARIAPPAN et al. 2000).O grau de heteroquilia para A. spinipalma foi de76% para os machos, que apresentaram a quela51Revista de Iniciação Científica da ULBRA - n.1 - 2002esquerda maior. As fêmeas apresentaram um re-sultado muito semelhante, com 75% delas com aquela esquerda maior. Estes resultados diferemdo encontrado pelos autores BUENO et al. (2000)para Aegla platensis, onde os machos apresenta-ram uma heteroquilia de 36,5% e as fêmeas de51,7%, ambos para a quela esquerda. Para a es-pécie A . perobae, a hetroquilia foi semelhanteao resultado encontrado para A. spinipalma. Osautores RODRIGUES & HEBLING (1978) encontra-ram uma heteroquilia maior para a quela esquer-da para ambos os sexos. Segundo MARIAPPAN et al.(2000) a quela maior é usada durante combatese encontros, enquanto que a menor serve paracaptura e catação. Segundo os autoressupracitados o padrão de crescimento alométricodas quelas pode ser afetado por fatores comoinfestação de parasitos e condições do substrato.05101520mar abr mai jun jul ago set out nov jan fev mar abr mai jun jul ago set out novMesesComprimento médio do cefalotórax (mm)Fêmea MachoFigura 2 - Freqüência absoluta por comprimento do cefalotórax (mm) de machos  e   fêmeas amostrados de2001 a 2002,   de Aegla spinipalma, capturados no rio Forquilha, Município de David Canabarro, RS.0501001502002503004,5 6 7,5 9 10,5 12 13,5 15 16,5 18 19,5 21 22,5 24 25,5Comprimento do cef alotórax (mm)Freqüência absoluta0100200300400500Freqüência absoluta totalMachos Femeas TotalFigura 1 - Freqüência absoluta por comprimento do cefalotórax (mm) de machos  e fêmeas amostrados de2001 a 2002,   de Aegla spinipalma, capturados no rio Forquilha, Município de David Canabarro, RS.52 Revista de Iniciação Científica da ULBRA - n.1 - 2002Figura 3 - Distribuição de freqüências absolutas trimestrais do comprimento do cefalotórax (mm) de fêmeasde Aegla spinipalma, coletados no período de março de 2001  a dezembro de 2002, no rio Forquilha,Município de David Canabarro, RS.Março 2001  Fêmeas  n=1001234564,5 6 7,5 9 10,5 12 13,5 15 16,5 18 19,5 21 22,5 24 25,5 27AMJ 2001Fêmeas  n=50024681012144,5 6 7,5 9 10,5 12 13,5 15 16,5 18 19,5 21 22,5 24 25,5 27JAS 2001Fêmeas  n=69 0246810121416184,5 6 7,5 9 10,5 12 13,5 15 16,5 18 19,5 21 22,5 24 25,5 27OND 2001 Fêmeas  n=167051015202530354045504,5 6 7,5 9 10,5 12 13,5 15 16,5 18 19,5 21 22,5 24 25,5 27JFM  2002Fêmeas  n=2210102030405060704,5 6 7,5 9 10,5 12 13,5 15 16,5 18 19,5 21 22,5 24 25,5 27AMJ  2002 Fêmeas  n=1750102030405060704,5 6 7,5 9 10,5 12 13,5 15 16,5 18 19,5 21 22,5 24 25,5 27JAS 2002 Fêmeas  n=15801020304050604,5 6 7,5 9 10,5 12 13,5 15 16,5 18 19,5 21 22,5 24 25,5 27OND 2002  Fêmeas  n=1420510152025303540454,5 6 7,5 9 10,5 12 13,5 15 16,5 18 19,5 21 22,5 24 25,5 27Freqüênciaabsoluta53Revista de Iniciação Científica da ULBRA - n.1 - 2002Figura 4 - Distribuição de freqüências absolutas trimestrais do comprimento do cefalotórax (mm) de machosde Aegla spinipalma, coletados no período de março de 2001  a dezembro de 2002, no rio Forquilha,Município de David Canabarro, RS.Março  2001 Machos  n=330123456784,5 6 7,5 9 10,5 12 13,5 15 16,5 18 19,5 21 22,5 24 25,5 27AMJ 2001 Machos  n=8202468101214164,5 6 7,5 9 10,5 12 13,5 15 16,5 18 19,5 21 22,5 24 25,5 27JAS 2001Machos  n=125 05101520254,5 6 7,5 9 10,5 12 13,5 15 16,5 18 19,5 21 22,5 24 25,5 27OND 2001Machos  n=190051015202530354045504,5 6 7,5 9 10,5 12 13,5 15 16,5 18 19,5 21 22,5 24 25,5 27JFM  2002Machos  n=2570153045604,5 6 7,5 9 10,5 12 13,5 15 16,5 18 19,5 21 22,5 24 25,5 27AMJ 2002Machos  n=258010203040506070804,5 6 7,5 9 10,5 12 13,5 15 16,5 18 19,5 21 22,5 24 25,5 27JAS 2002Machos  n=222010203040506070804,5 6 7,5 9 10,5 12 13,5 15 16,5 18 19,5 21 22,5 24 25,5 27OND 2002 Machos  n=870510152025304,5 6 7,5 9 10,5 12 13,5 15 16,5 18 19,5 21 22,5 24 25,5 27Comprimento do cefalotórax(mm)Freqüênciaabsoluta54 Revista de Iniciação Científica da ULBRA - n.1 - 2002Figura 5 - Proporção sexual (m/f) e freqüência absoluta por mês  de amostragem de 2001 a 2002,   de Aeglaspinipalma, capturados no rio Forquilha, Município de David Canabarro, RS.020406080100120140MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOVMesesFreqüência absoluta de captura0,00,51,01,52,02,53,03,5Razão sexualFêmeas Machos Razão sexualAGRADECIMENTOSOs autores agradecem à Dra. Geogina Bond-Buckup do Departamento de Biologia Animalda UFRGS, pela identificação da espécie, bemcomo pelas valiosas sugestões. À Pró-Reitoria dePesquisa da Universidade Luterana do Brasil,pela bolsa de Iniciação científica concedida epelo financiamento do projeto.REFERÊNCIASBIBLIOGRÁFICASBAHAMONDE ,N.; LÓPEZ, M.T. Estudiosbiologicos en la populacion de Aegla laevislaevis (Latreille) de el Monte (Crustacea ,Decapoda, Anomura). InvestigacionesZoologicas Chilenas, v.7, p.19-58, 1961.BOND-BUCKUP, G.; BUCKUP. L. A famíliaAeglidae (Crustacea, Decapoda, Anomura). Ar-quivos de Zoologia,  v.32, n.4, p.159-347,1994.BOND-BUCKUP, G.; BUCKUP, L. Os crus-táceos do Rio Grande do Sul. Porto Alegre:UFRGS/Ed. Universidade. 1999. p 362-382.BUCKUP, L. ;ROSSI, A. O gênero Aegla noRio Grande do Sul Brasil (Crustacea,Decapoda, Aeglidae). Revista Brasileira deBiologia, v. 37, n.4, p.879-892, 1977.BUENO, A. P.; BOND-BUCKUP, G. 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ANÁLISE DA ESTRUTURA POPULACIONAL DE Aegla spinipalma BOND-BUCKUP E BUCKUP, 1994 (CRUSTACEA, DECAPODA, AEGLIDAE) NO RIO FORQUILHA, MUNICÍPIO DE DAVID CANABARRO , RIO GRANDE DO SUL

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ANÁLISE DA ESTRUTURA POPULACIONAL DE Aegla spinipalma BOND-BUCKUP E BUCKUP, 1994 (CRUSTACEA, DECAPODA, AEGLIDAE) NO RIO FORQUILHA, MUNICÍPIO DE DAVID CANABARRO , RIO GRANDE DO SUL

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