Resumo: Do culto ao corpo de Cristo no medievo latino (le Goff, 2018) passando pela renascença, até chegar ao “corpo remodelado” (Santaella, 2018) exibido nas redes sociais em selves e posts, revela-nos que o corpo tem papel importante na historiografia e que, a academia de musculação, agora é um lócus importante de subjetivação. Pesquisa realizada com 10 jovens em Palmas no Tocantins e Vila Rica na região do Vale do Araguaia, desenvolvida no PPGE. Objetivamos compreender o fenômeno de objetificação nas questões cultutais midiáticas e socioeducacionais, na busca de corpos exitosos dos jovens do Araguaia-Tocantins. Nossa problematização se dá no entorno da questão: Quais objetivações midiatizadas do corpo glorificado, exorbitante, narcisístico e sedutor, os jovens constroem de si e buscam nas academias de musculação? Nos estudos culturais a objetificação e o ato de construção de si mesmo como sujeito que a partir da centralidade da cultura, na qual a vida inividual e a coletiva associa-se a ela, essas práticas de significação incisivamente (des)constroem o sujeito e não mais o sujeito que produz as práticas de subjetivações, assim tornado-se objeto de sua própria cultura e um corpo objetificado.
Palavras-chave: Corpo; Corporeidade; Cultura das Mídias; Cibercultura.