PLÁGIO E PASTICHE NA COMÉDIA HUMANA, DE BALZAC, OU DA ASCENSÃO DA ARTE BURGUESA NO SÉCULO XIX

Abstract

Nos anos da década de 1830, no contexto do Romantismo desencantado, Honoré de Balzac publica diversas obras (romances, novelas, contos, artigos e ensaios) sobre a condição do artista na sua época. Na novela intitulada Pierre Grassou, o autor põe em narrativa as relações da burguesia com as artes, em particular, a pintura. Sob o olhar da classe burguesa em ascensão, o pintor é julgado pelo valor politicamente correto dos temas representados em suas telas, pela capacidade de reproduzir outras obras de arte e pelo valor mercadológico das obras. No presente artigo, estas ideias são exploradas a partir de uma análise das noções de plágio e pastiche em Pierre Grassou, estabelecendo relações com alguns ensaios sobre história da arte.Palavras-chave: Arte, burguesia, Balza

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