Under the scientific direction of Catherine Bertho Lavenir (Sorbonne Nouvelle) and Philippe Dubé (Université Laval), this exhibition was created by a group of artists and museography professionals, with the direct contribution of Museology Masters students. It was an experimental exhibition based on the EXPOLAB of LAMIC (Museology and Culture Engineering Laboratory of Université Laval/Québec/Canada). The event organisers offered a rare opportunity to experience the travel journals of Anne-Marie Palardy, located in the Sagamie Archives in Saguenay (J.-E.-A. Duboc-Anne-Marie Palardy fonds muséal) and in the fonds muséal of the family Duboc, located in Pulperie de Chicoutimi. The final product was an exhibition in a highly technical room (EXPOLAB) with an area of 100 square metres which could receive a certain number of visitors in a certain time. This event is part of a formation process of patrimony valorisation (here, written archives) through means offered by today’s digital technology in the field of culture. Museology will have to deal with these new patrimonies and will need to find original means to valorise them. This experimental realisation allows the visitor to explore new ways which a museum does not always have time to do.Sob a direção científica de Catherine Bertho Lavenir (Sorbonne Nouvelle) et Philippe Dubé (Université Laval), esta exposição foi realizada por uma equipe de artistas e de profissionais de museografia, para a qual alguns estudantes de segundo ciclo (Mestrado) contribuíram diretamente como parte de sua formação no DESS em Museologia. Foi uma exposição experimental sediada no EXPOLAB do LAMIC (Laboratório de Museologia e de Engenharia da Cultura da Université Laval/Québec/Canadá), durante todo o 81º Congresso do ACFAS (Association francophone pour le savoir). Os organizadores ofereceram uma rara possibilidade de viver uma experiência através dos diários pessoais de Anne-Marie Palardy, depositados nos Arquivos de Sagamie em Saguenay (Fundos J.-E.-A. Dubuc-Anne-Marie Palardy) e no Fundo Museal da mesma família Dubuc, guardados em Pulperie de Chicoutimi. O produto final foi uma exposição em uma sala altamente técnica (EXPOLAB), tendo uma superfície de 100 metros quadrados, podendo acolher certo número de visitantes num certo período. Esta realização faz parte de um processo de formação para a valorização do patrimônio (aqui, arquivos escritos), a partir de meios que a tecnologia digital oferece atualmente ao campo da cultura. A museologia terá que se confrontar com estes novos patrimônios e deverá encontrar meios originais de valorizá-los. Esta realização experimental permite mostrar novos caminhos que o museu nem sempre tem tempo de explorar