RESUMO: A asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas caracterizada por sibilos, dispneia, opressão torácica e tosse, que variam em tempo e intensidade, mediada por mastócitos, eosinófilos e linfócitos T, em resposta à fatores desencadeantes, levando a um aumento da hiperresponsividade brônquica. Esses episódios estão associados a uma obstrução frequentemente reversível, sendo espontânea ou por tratamento eficaz, relacionado ao uso correto dos dispositivos inalatórios, sendo mais comumente utilizados os inaladores de pó seco (DPIs) e os inaladores de dose medida (pMDIs). Os erros mais frequentes são a falha/ausência de expiração antes da inalação ou retenção insuficiente/ausente. Estes derivam tanto da dificuldade do paciente no uso dos dispositivos, quanto da falta de instrução adequada pelos médicos. Correlacionar quais são as principais repercussões clínicas decorrentes desses erros no uso das Terapias Inalatórias da Asma. Este será um estudo descritivo e de natureza qualiquantitativa. Para tanto, será utilizado um questionário para observar qual terapia inalatória está sendo utilizada pelo paciente, se houve uma devida explicação de como se utilizar aquele medicamento, se o uso do paciente está correto e quais são os principais desfechos clínicos decorrente a uma utilização errônea deste através de prontuários e entrevistas em pacientes do Ambulatório Universitário Central e da Santa Casa de Misericórdia de Anápolis. Encontrar os principais problemas clínicos decorrentes de erros das terapias inalatórias nas instituições pesquisadas, e através disso, auxiliar na redução destas repercussões e na melhora da qualidade do uso dos dispositivos