Projeto de intervenção para controle da Hipertensão Arterial Sistêmica na Estratégia de Saúde da Família de Boa Esperança do Iguaçu - PR

Abstract

Orientador: Msc. Lara Cubis de LimaMonografia (especialização) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Curso de Especialização em Atenção BásicaInclui referênciasResumo: A Hipertensão Arterial Sistêmica é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial - PA > = 140/90 mmHg. Frequentemente está associada a alterações funcionais e/ou estruturais dos órgãos alvo, coração, encéfalo, rins e vasos sanguíneos. Este trabalho tem como objetivo elaborar um plano de ação para aumentar a adesão ao tratamento e melhorar o acompanhamento por parte da equipe de saúde da família visando prevenir as complicações advindas da hipertensão arterial na UBS de Boa Esperança do Iguaçu - PR. Para este plano de ação utilizou-se a metodologia de planejamento estratégico situacional com a finalidade de ajudar a equipe a melhorar o seu desempenho junto aos usuários. Para dar início ao projeto será realizada uma reunião com toda equipe para orientar como proceder na busca ativa destes pacientes, para o agendamento de consulta, para assim dar início a estratificação de risco cardiovascular. Na primeira etapa será realizada estratificação através de exames laboratoriais de rotina e eletrocardiograma ambos atualizados, na segunda etapa será realizada reunião inicial com o grupo de pacientes e a equipe de trabalho para apresentação dos participantes e explicação dos objetivos e das etapas do projeto. Na terceira e última etapa serão desenvolvidas atividades educativas durante os encontros de HIPERDIA, contando com a participação da equipe multidisciplinar do NASF. Com a realização deste projeto espera-se identificar 100% dos pacientes hipertensos cadastrados na UBS com dificuldades no controle da doença por falta de adesão ao tratamento, espera-se também aumentar o grau de conhecimento dos pacientes sobre HAS, seus fatores de risco e formas de controle do agravo, garantindo assim uma maior adesão ao tratamento, tanto não farmacológico quanto farmacológico

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