Orientador: Armando Dalla CostaMonografia(Graduaçao) - Universidade Federal do Paraná,Setor de Ciencias Sociais Aplicadas, Curso de Ciencias EconômicasResumo: Até 1930, a economia brasileira, dominantemente primário-exportadora, dependia do desempenho externo na comercialização de bens primários. Durante a Primeira República o produto que representou a base da produção nacional foi o café, sendo o responsável por em média 70% do total das exportações brasileiras. A expansão da lavoura cafeeira demandou novas atividades econômicas que ao se desenvolverem deram início ao chamado complexo cafeeiro. O desenvolvimento de novas atividades financiadas pela renda gerada com a comercialização de café foi de fundamental importância para o desenvolvimento da indústria nacional. Durante a República Velha, a indústria que se desenvolve no Brasil é basicamente de bens de consumo não duráveis. O Estado de São Paulo, maior produtor nacional de café, beneficia-se do volume de capital gerado pela sua comercialização e através da intensificação de atividades como a diversificação agrícola, a ampliação do seu sistema ferroviário e a implementação do trabalho assalariado consegue em 1920 se consolidar como o maior estado industrial brasileiro. As raízes da hegemonia Paulista encontram-se no maior dinamismo apresentado pela lavoura cafeeira neste Estado
