Instrumentos financeiros para administraçao do risco cambial : uma abordagem pratica na empresa "X"

Abstract

Orientador: Jose Wladimir Freitas da FonsecaMonografia(Graduaçao) - Universidade Federal do Paraná,Setor de Ciencias Sociais Aplicadas, Curso de Ciencias EconômicasResumo: Este trabalho tem como objetivo analisar como a empresa "X" se utiliza dos instrumentos financeiros para a administração do risco cambial, procurando identificar as estratégias adotadas, os instrumentos utilizados e os resultados obtidos. Para isso, procurou-se o caminho mais adequado: primeiro, na teoria dos custos de transação, que coloca o problema da organização da economia como um problema contratual, com o objetivo de estabelecimento de contratos para organizar nossas incertezas e incompletas percepções sobre a economia, e, segundo, na teoria evolucionista da firma, onde a firma é o resultado de um processo de aprendizagem ao longo do tempo, de forma que é este processo que torna possível sua progressão num ambiente de incertezas e de constantes mudanças. Através de uma breve apresentação do mercado de câmbio, verificou-se que desde a implantação do regime de câmbio flutuante em 1999 a taxa de câmbio no Brasil vem oscilando bastante. Diante dessa volatilidade e imprevisibilidade da taxa de câmbio, mais e mais empresas começaram a procurar os instrumentos financeiros, cujo objetivo é utilizar os mercados futuros de moeda para reduzir riscos dando cobertura a uma posição futura (dívida, financiamento, exportação) em aberto. Desta maneira, como os instrumentos financeiros funcionam como um instrumento de normalização, ou seja, um contrato, concluiu-se que a teoria dos custos de transação seria a mais adequada para o embasamento desse trabalho. A empresa "X", para se utilizar dos instrumentos financeiros, estabelece diretrizes e regras bem definidas, diretrizes essas que mostraram as operações de termo de moedas como o melhor instrumento financeiro a ser utilizado pela empresa. Através de análises, o que se viu foram resultados negativos superiores aos positivos. Ao que tudo indica, a empresa pode optar por não contratar os instrumentos financeiros, ficando exposta à variação cambial ou, realizar essa operações, abrindo mão, quem sabe, de um ganho futuro, mas ficando totalmente protegida contra a variação cambial

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