Scaling excess returns in investment-grade bond portfolios by their past volatility does not
increase risk-adjusted returns nor Sharpe Ratios, even considering longer or shorter periods
with different degrees of volatility. This is observed for the United States bond market in US
dollars. I would expect that volatility scaling could increase alphas for the lowest rated bond
portfolios of my sample, that theoretically incorporate a higher degree of equity features, BAA
bond portfolios, but that was not the case. When I isolate the credit or default risk from the
expected returns, I also verify the inexistence of volatility management risk-adjusted returns.
Major institutional holdings, buy and hold strategies typical of bondholders, mean reversion of
returns for long-term investments, liquidity constraints, regulatory procedures, transaction
costs, all can be reasons why the volatility scaling strategies are not worthwhile.Aplicar uma estratégia ativa de gestão de carteiras de obrigações de grau de investimento com
um nível alvo de volatilidade constante não aparenta ser eficaz na medida em que não permite
aumentar o grau de rendibilidade face ao risco dessas carteiras (habitualmente designado na
literatura por “alfa”), nem o Rácio Sharpe. Esta conclusão aplica-se mesmo considerando
períodos de observação distintos, de maior ou menor longevidade, onde se notam diferentes
níveis de volatilidade histórica. Observo estas conclusões para o mercado de obrigações nos
Estados Unidos da América em dólares norte-americanos. Seria expectável que essa estratégia
pudesse funcionar para as carteiras de obrigações com notação de rating BAA, que teoricamente
incorporam mais características de instrumentos de capital como ações, mas tal não se verifica.
Quando isolo a componente de risco de crédito ou de incumprimento dessas obrigações na
rendibilidade esperada, continuo a verificar a inexistência de aumentos no grau de rendibilidade
face ao risco dessas carteiras de obrigações com a aplicação de uma estratégia ativa. O facto de
a maioria das emissões de obrigações serem detidas por investidores institucionais, com
perspetivas de aquisição e manutenção das posições até à maturidade, da liquidez reduzida
observada no mercado de obrigações, imposições regulatórias, a tendência de reversão da
rendibilidade para o seu valor médio no longo prazo, observável em investimentos desta
natureza, bem como, custos de transação elevados, podem ser motivos pelos quais esta
estratégia ativa de gestão de carteiras com base em volatilidade constante não se traduz em
rendimentos acrescidos