Design of innovative formulations baby size for individualized therapy

Abstract

Trabalho Final de Mestrado Integrado, Ciências Farmacêuticas, 2021, Universidade de Lisboa, Faculdade de Farmácia.Os recém-nascidos são uma das populações com menos medicamentos aprovados. A sua fisiologia e farmacodinâmica tão específicas, dificulta o estudo e previsão da forma como os fármacos vão atuar no seu organismo. Além disso, por serem tão diferentes dos adultos, é necessário ter em atenção muito mais pormenores aquando do desenvolvimento de uma formulação para esta população. Os carateres organolépticos, a osmolaridade e os próprios excipientes utilizados devem ser cuidadosamente estudados para que não constituam um risco para os recém-nascidos e ao mesmo tempo apresentem compatibilidade com as suas caraterísticas fisiológicas e farmacológicas. Nos últimos anos, tem havido um esforço coletivo para que o desenvolvimento e aprovação de novas formas farmacêuticas, especificamente desenhadas e pensadas para esta população, tenha uma maior aposta por parte da indústria farmacêutica. Ainda assim, ainda são poucos os casos em que estes incentivos levaram a uma aprovação real de medicamentos apropriados para os recém-nascidos. Apesar de algumas formas farmacêuticas como as suspensões, soluções e supositórios serem ainda a grande maioria das apresentações disponíveis para esta faixa etária, tem- se vindo a estudar a sua adequação a esta. As suas desvantagens fazem com que, por vezes, sejam desaconselhadas, mas ainda assim, na prática clínica, ainda se vê um amplo uso destas, por falta de formulações apropriadas para os recém-nascidos. A manipulação, muitas vezes utilizada para cobrir a falta de especialidades farmacêuticas, é também uma área que deve ser estudada e atualizada. É necessário reunir as evidências disponíveis para que globalmente haja a maior uniformidade possível e, assim, permitir o tratamento igual a todas as crianças. Novas formas farmacêuticas em neonatologia, como mini comprimidos, filmes e comprimidos orodispersíveis, geles, entre outros, podem ser algumas hipóteses viáveis para administração de fármacos a recém-nascidos pela sua dose precisa, baixo custo, fácil transporte e por não necessitarem de ser deglutidos.Newborns are one of the populations for which fewer medications have been approved. Their physiology and pharmacodynamics are specific, which complicates the study and prediction of how drugs will act in their body. Moreover, because newborns are so different from adults, more details need to be considered when developing formulations aimed at this population. The organoleptic characters, osmolarity and the excipients used should be carefully studied so that they do not pose a risk to newborns and, simultaneously, they must be compatible with their physiological and pharmacological characteristics. In recent years, there has been a collective effort to develop and approve new pharmaceutical forms for the newborn population, with an increasing investment by the pharmaceutical industry. Still, there are only a few cases where these incentives have led to a real approval of age-appropriate medical products. Traditional pharmaceutical forms available to newborns, are mainly represented by suspensions, solutions and suppositories, which are still widely used in the clinical practice. These forms, however, have several disadvantages which would discourage their use if appropriate formulations for newborns were available. Compounding, often used to cover the lack of approved medicines, is a pharmaceutical area that should be studied, updated and considered when developing medication for newborns. It is necessary to gather the available evidence so that, overall, there is the greatest possible uniformity and, thus, allow equal treatment to all children. Additionally, new pharmaceutical forms, such as mini tablets, orodispersible films and wafers, gels, among others, may be viable hypotheses to deliver medicines to neonates for its precise dose, low cost, easy transportation and for overcoming the need of swallowing

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