XIBALO: A IDEOLOGIA DO TRABALHO NA ERA COLONIAL EM MOÇAMBIQUE NO SÉCULO XX

Abstract

A entrada das potências europeias no continente africano representou um verdadeiro choque de civilizações.1 Esse choque deu-se em todos os âmbitos, cultural, político, económico, religioso e outros. O não entendimento do outro na sua singularidade esteve como principal causador dos mesmos. A visão Euro-gocêntrica e eurocentrista contribuiu para a simplificação dos povos africanos. Usando várias bibliografias, discutimos a exploração da força do trabalho em África, em particular em Moçambique pelos portugueses. Demonstramos as metamorfoses que foram se verificando ao longo dos tempos e os argumentos morais que sempre estiveram associados a lógica da exploração da mão-de-obra dos ditos indígenas (negros). Defendemos que o discurso civilizador e evangelístico foram e continuam constituindo uma falácia. O verdadeiro interesse colonial esteve sempre em subjugar os povos africanos e tirar maior proveito da mão-de-obra local e dos recursos

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