Rios Netto, Aristoteles de Moraes

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deposicionais para esse intervalo de tempo. No contexto da análise estratigráfica realizou-se um estudo faciológico de detalhe visando definir os sistemas deposicionais presentes na evolução sedimentar da sub-bacia. SERGIO BERGAMASCHI Análise Sedimentológica da Formação Furnas na Faixa de Afloramentos do Flanco Norte do Arco Estrutural de Ponta Grossa, Bacia do Paraná, Brasil. Orientador: Maria Antonieta da C.Rodrigues Resumo: A presente pesquisa trata da caracterização sedimentológica da Formação Furnas em afloramentos do flanco norte do arco estrutural de Ponta Grossa. A partir da análise faciológica de perfis e seções sedimentológicos, estabelecida fundamentalmente segundo a visão processo-produto, caracteriza-se uma trama complexa de sistemas deposicionais, geneticamente relacionados, efetivamente atuantes na sedimentação da unidade. Sistemas fluviais, transicionais e costeiros são identificados no curso desta análise. A movimentação essencialmente ascendente do nível relativo do mar no bordo leste da bacia do Paraná durante o eodevoniano permitiu o acúmulo de um pacote que exibe um arranjo retrogradacional. Os depósitos transicionais/costeiros ao topo da Formação Furnas, de idade praguiana, são recobertos concordantemente pelos sedimentos marinho-rasos ("shoreface" inferior a "offshore") da base da Formação Ponta Grossa, depositados no Emsiano. Dados recentes de datação dos níveis superiores da Formação Furnas permitem afastar a possibilidade de existência de um hiato significativo entre esta unidade e a Formação Ponta Grossa na faixa de afloramentos do bordo leste da bacia. ARISTOTELES DE MORAES RIOS NETTO Foraminíferos Planctônicos do Terciário da Bacia do Espírito Santo: sistemática e bioestratigrafia Orientador: Alwine Bertels Resumo: Foram estudados os foraminíferos planctônicos provenientes do intervalo Paleoceno inferior, parte superior - Mioceno médio, parte inferior, de dois poços perfurados na porção imersa da Bacia do Espírito Santo (poços 1-ESS-37c) e 1-ESS-52). Enfocando aspectos sistemáticos e bioestratigráficos, foi possível o reconhecimento, a descrição e a ilustração de 80 espécies e subespécies. Tentativamente foram propostas 140 transferências genéricas de algumas especles. O desenvolvimento do trabalho mostrou vantagens da priorização das relações filogenéticas na sistemática de foraminíferos planctônicos tanto a nível específico/subespecífico quanto genérico. Como resultado da distribuição estratigráfica observada para espécies e subespécies, foram reconhecidas 12 biozonas e quatro hiatos bioestratigráficos, tomando-se por base o zoneamento proposto por Noguti & Santos (1972) para as bacias marginais brasileiras. Foi observada a inadequação de algumas biozonas de Noguti & Santos (op .cit .) ao Terciário da Bacia do Espírito Santo e constatada a necessidade do reestudo e redefinição destas biozonas. Basicamente a partir de dados bibliográficos, foi reconhecido o limite Oligoceno/Mioceno em um nível indeterminado entre a base e topo da Zona Globigerina ciperoensis ciperoensis de Noguti & Santos (op .cit.l, e não no topo desta biozona, como comumente aceito. DA YSE DAL TRO DE CASTRO Morfologia da Margem Continental Sudeste -Sul e Estratigrafia Sísmica do Sopé Continental Orientador: Renato Oscar Kowsmann Resumo : A margem continental sudeste-sul brasileira, compreendendo a reglao entre 21 0 a 30 0 S e entre 42 o a 33 o W, foi estudada quanto aos aspectos morfológicos e especificamente no sopé continental foram mapeadas sete seqüências deposicionais . De acordo com uma mudança nos processos deposicionais as seqüências foram agrupadas em duas megaseqüências (inferior e superior) limitadas pela discordância IV (Eoceno M./Oligoceno) . Considerando as feições superficiais mapeadas, destaca-se a complexa rede de cânions e canais submarinos que vão "desaguar" na bacia oceânica do Brasil, atuando como importante meio de transporte de sedimentos ao longo de toda a margem. Este sistema de drenagem apresenta uma peculiaridade que é o padrão morfológico de tributários que se desenvolvem ao longo do talude continental e platô de São Paulo, converg indo, no sopé continental, em canais submarinos de grande porte. O controle dessas drenagens é baseado nos baixos gradientes do talude (em torno de 2 O) e na transição suave do talude/sopé continental devido a presença da feição anômala representada pelo platâ de São Paulo. Estes fatores permitiram a manutenção do poder erosivo das correntes de turbidez por grandes distâncias, com o desenvolvimento do sistema interligado cânion-canal por cerca de 900Km através da margem. Para a porção sudeste da área o canal carioca é o principal receptor do material transportado via cânions, sendo a mais importante via de acesso dos sedimentos da Bacia de campos para a bacia oceânica. 141 

Foraminíferos planctónicos do terciário da Bacia do Espírito Santo: sistemática e bioestratigrafia

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