de Oliveira Silva, Priscila

de Souza Silva, Jessica

Ferreira dos Santos, José Valter

Portuguese

Universidade Luterana do Brasil: Periódicos ULBRA

EFEITO DO ULTRASSOM NA SINDROME DO PIRIFORME  Jessica de Souza Silva1 Priscila de Oliveira Silva2 José Valter Ferreira dos Santos3  A síndrome do piriforme é a compressão do nervo ciático entre os músculos piriforme e gêmeo superior, causando dor e impotência funcional entre leve, moderada e grave. Este pequeno músculo que deve sua denominação ao formato de pêra origina-se na pelve e conecta-se na parte superior do fêmur através de um tendão localizado próximo ao colo femoral. Sua função é promover a rotação externa ou lateral da coxa, o que realiza com o auxilio de outros cinco músculos, todos localizados profundamente no quadril, sob os glúteos. O nervo ciático emerge da pelve em direção a região posterior da coxa e passa entre esses músculos rotadores, É o maior nervo no corpo, medindo 2 cm, conectando-se com a medula espinhal através dos forames sacrais posteriores e também a L5 (quinta vértebra lombar). Quando o músculo piriforme encontra-se em espasmo muscular, ele por sua vez comprime o nervo ciático produzindo dor, por isso o nome da patologia de Síndrome do Piriforme. As dores dos nervos ou citalgias podem parecer como choques, agulhadas ou formigamentos e ocorrem no local da lesão ou em uma região que esse nervo percorre,causando dor profunda na superfície posterior do quadril e nádega e em direção às pernas e lombalgia. E pode ser causada por trauma direto, uma queda sentada, que causa fibrose local, hiper-lordose, ciático bipartido, hipertrofia muscular por atividades físicas rigorosas tais como ciclismo e spinning. (Tais atividades são muito usadas nas academias de ginástica e por corredores de longas distâncias, excesso de exercícios para os glúteos), aumento de volume e consistência do piriforme, anomalias anatômicas, hematoma calcificado após contusão local. O tratamento dessa patologia pode ser através do recurso do ultrassom, pois ele aumenta a mobilidade articular; reduz a percepção de dor; reduz o espasmo muscular e causa o aumento do fluxo sangüíneo para os tecidos; acelera a resolução dos processos inflamatórios, e ajuda a desfazer aderências e melhora a força, a mobilidade e a flexibilidade do tecido cicatricial. Este estudo tem por finalidade aperfeiçoar os conhecimentos sobre a patologia supracitada. Nosso estudo trata-se de uma revisão bibliográfica realizada no período de abril a maio de 2010, baseadas em publicações de 2000 a 2006. Por isso, constamos que todos os autores pesquisados têm o mesmo ponto de vista, sobre o efeito do ultrassom na síndrome do piriforme. Com isso, conclui-se que a síndrome do piriforme pode ser adquirida por qualquer pessoa, independente de sua atividade sendo ela profissional ou não, e, é uma patologia que pode ser diagnosticada com os exames complementar, palpação e manobras, tratada com medicamentos e fisioterapia.   Palavras-Chave: Quadril. Síndrome do piriforme. Ultrassom                                                           1 Aluna do curso de Fisioterapia do CEULJI. E-mail: jessy_fisio22@hotmail.com 2 Aluna do curso de Fisioterapia do CEULJI. E-mail: pitty_msn18@hotmail.com 3 Professor do curso de Fisioterapia do CEULJI. E-mail: valterrftp.ulbra@bol.com.br 

Efeito do Ultrassom na Síndrome do Piriforme

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Efeito do Ultrassom na Síndrome do Piriforme

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