Eventos extremos de precipitação possuem grande potencial destrutivo no Estado do Rio Grande do Sul (RS), visto que o RS está geograficamente localizado em uma região de encontro de massas de ar de continentais e marítimas de naturezas distintas: tropical e subpolar. Desta forma, são frequentes episódios de desastres naturais, tanto no verão quanto nas estações de transição (outono e primavera). Estes períodos também coincidem com a temporada de atuação de sistemas convectivos, e em especial os Complexos Convectivos de Mesoescala (CCM), no RS. Não se possui muitas informações acerca das fontes de umidade dos sistemas meteorológicos que atuam sobre o RS, com base nisso, propõe-se realizar uma análise do comportamento isotópico do oxigênio presente na água que precipita na cidade de Porto Alegre para pesquisar-se a fonte da umidade responsável pela precipitação em eventos regulares e extremos, como os CCM, no RS