O Labirinto da Pós-Modernidade

Abstract

O labirinto e a pós-modernidade. Por que eles? Crêmo-nos inseridos em um meio acadêmico, no qual estabelecemos pressupostos, métodos e objetivos a atingir. Hipótese, experiência e conclusão: atingiremos a verdade acerca de nosso tema ao fim do ensaio. Talvez não, nos diz a pós-modernidade. A escolha de um tema é sempre arbitrária, subjetiva e ao mesmo tempo conjuntural. Quando escolhemos um tema, é sempre preciso justificá-lo. A justificativa, porém, por mais precisa que seja, é sempre permeada por imprecisões. A própria ciência é apenas uma herança cultural, bem como seus parâmetros precisos, nenhum deles tão universal quanto gostaríamos de crer. Até mesmo nossa crença na verdade, a própria verdade, as maiores ficções que o Ocidente já criou. Na pós-modernidade, estamos lançados. Estamos lançados nesse labirinto de incertezas e imprecisões legado pelo insucesso da modernidade e seu projeto subjetivo humanista. Não há mais grandes relatos a guiar nosso caminho. Só nos restam as pequenas verdades, do conhecimento conjuntural e conjectural, hipotético, parcial. Descobrimos que a realidade é múltipla e o saber é meramente discursivo, que a realidade é mais múltipla do que nosso discurso pode comportar. Mas que multiplicidade será essa? Quais os caminhos lícitos no labirinto pósmoderno

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