O fim do monopólio da Petrobras, ocorrido em 1997, tem, por um lado, atraído um significativo volume de investimentos para a indústria de petróleo brasileira e, por outro, provocado uma redução da participação dos supridores nacionais nas encomendas de bens e serviços para o setor. Neste artigo procura-se demonstrar que essa redução decorre de efetivas vantagens competitivas detidas pelos fornecedores estrangeiros. Além disto, identificam-se algumas ações, nos campos empresarial, estrutural, e sistêmico, que estão sendo adotadas para reverter esse quadro. Caso se deseje maximizar os impactos positivos do grande volume de investimentos previstos, é necessária uma explícita política setorial que dê a tais ações mais agressividade e um maior nível de articulação.