Há poucas pesquisas agronômicas direcionadas ao estabelecimento de técnicas de cultivo organizado de plantas medicinais, para que haja um incremento no seu potencial propagativo. Objetivo deste foi trabalho identificar qual o melhor fitorregulador de crescimento e a concentração que devem ser utilizados para garantir o enraizamento de estaca de erva baleeira. O delineamento experimental foi em blocos completos casualizados em esquema fatorial 2 x 6, com três repetições. O primeiro fator teve duas fontes (hormônio industrial e fitohormônio extraído da tiririca). O segundo fator teve seis concentrações (0, 2%, 4%, 6%, 8% e 10%) do fitohormônio extraído dos tubérculos da tiririca e (0, 1000, 1500, 2000, 2500, 3000 mg.L-1) do hormônio industrial ácido indolbutírico (AIB). Foram utilizadas estacas com 12 cm de comprimento, com as folhas cortadas ao meio e retiradas a 5 cm da região apical de brotações de plantas adultas. Foram avaliadas as seguintes variáveis: (i) número de raízes e folhas; (ii) comprimento das maiores raízes; (iii) massa seca da raiz e da parte aérea; (iiii) número de estacas enraizadas nos diferentes tratamentos e doses. O percentual do número de estacas enraizadas foi obtido com fitohormônio industrial ácido com 68,5%, para o fitohormônio extraído da tiririca foi obtido 49,1% de estacas com raízes. O maior número de raízes e massa seca por estaca foi para o fitohormônio industrial ácido indolbutírico. O AIB promoveu as melhores respostas significativamente em relação ao número de estacas enraizadas, número de raízes por estaca, massa seca das raízes e massa seca das folhas e não interferiu significativamente no comprimento das raízes e no número de folha